domingo, 20 de dezembro de 2009

10 milhões de assinaturas


Campanha TicTac entrega aos grandes líderes em Copenhague 10 milhões de assinaturas que foram recolhidas em todo o planeta. Aproveito para agradecer a todos que participaram desta grande campanha e dizer que não desanimem! A COP 15 não foi o que gostaríamos que fosse, mas nunca na história deste planeta houve tanta mobilização de ongs e de toda a sociedade civil. E é essa mobilização que irá fazer pressão para que as coisas realmente mudem e tomem um outro rumo. Vamos continuar a lutar! (Jackie Gaia, 20/12/09)

domingo, 6 de dezembro de 2009

É amanhã!!!!!!


Faltam poucas horas pra decidirmos nosso futuro! Vamos pressionar, agir, torcer! A hora é essa! O mundo deve se unir e agir agora!

Campanha de Ongs ambientalistas critica hesitações de líderes mundiais




As ONGs ambientalistas Greenpeace e TicTacTicTac (organização que nos Estados Unidos se chama TckTckTck) criaram outdoors que criticam a falta de ações mais concretas dos líderes mundiais contra o aquecimento global. Ao lado de fotomontagens com líderes como Barack Obama, presidente dos EUA, em 2020 (já com os cabelos brancos), o texto diz: "Desculpe, nós poderíamos ter impedido mudanças climáticas catastróficas... mas não impedimos". (Fonte: http://g1.globo.com/)

Índia finalmente se manifesta!

Mais uma boa notícia que nos traz muita esperança! Nesta semana a Índia mudou o discurso e resolveu chegar a Copenhague com a promessa de redução voluntária de suas emissões em até 25% em 2020. Contudo, o governo indiano não esclareceu sobre que patamar será calculada a redução, se sobre emissões de anos passados como fizeram os EUA, a União Européia e a China ou se sobre projeções de crescimento como fez o Brasil. O importante é que "a fila anda" e as coisas precisam caminhar, sair da estagnação onde estavam. Vamos torcer! (Jackie Gaia, 06/12/09)

domingo, 29 de novembro de 2009

Boas novas! Ainda há esperança!

Boas notícias para o planeta! Estados Unidos voltaram atrás e se "comprometeram" (mesmo sem a aprovação definitiva do Senado americano) a reduzirem suas emissões em 17% tendo 2005 como ano base. No dia seguinte, a China, como que embalada pelo compromisso da maior economia do mundo, anunciou metas voluntárias de redução entre 40 e 45% também tendo como base o mesmo ano.

Na verdade, se compararmos a meta dos EUA no ano base de 1990, o qual está sendo utilizado pela União Européia (que já se comprometeu com uma redução de 20% até 2020), significa uma redução tímida de 3 a 4%. De qualquer forma, é melhor que nada. Um grande salto foi dado desde a Era Bush, não podemos negar.

Em relação a China, sua meta voluntária significará que este país vai estar emitindo em 2020 40% mais CO2 do que nos dias atuais. Apesar disso, sem esta redução tudo ficaria muito pior.

Agora falta a Índia se manifestar, já que é o único grande país em desenvolvimento que ainda não tem planos ou metas para combater as mudanças climáticas. (Jackie Gaia, 29/11/09)

domingo, 22 de novembro de 2009

Novo site de busca ecológico!

Que a Google lançou um site de busca na internet, chamado eco4planet onde a cada 50.000 consultas uma árvore será plantada e fica disponível no portal o número de mudas atingido? E que o fundo preto da tela, além de descansar os olhos, economiza 20% de energia?


Há 14 dias de decidir nosso futuro...



O Brasil estabeleceu intenções
voluntárias (não metas) de reduzir suas emissões entre 36,1 a 38,9% até 2020. Esta resolução foi tomada com base em uma estimativa de crescimento do país em torno de 4 a 6% ao ano. O grande problema é que, na verdade, não sabemos exatamente o quanto estamos emitindo de gases de efeito estufa atualmente, já que o último relatório de emissões do país foi produzido em 1994. Contudo, com esta decisão o Brasil passa a ficar em uma posição de vanguarda em relação aos países emergentes, o que é de grande importância para a próxima Conferência do Clima, já que serve de incentivo para os outros emergentes e os países de 1º mundo também. Segundo Miriam Leitão, "os números brasileiros não são sólidos, não estão baseados em boa ciência, não foram detalhados de modo convincente, e foram criados de forma improvisada. Mas a partir desse momento o Brasil terá que caminhar inevitavelmente na direção de conter suas emissões".
Por outro lado, a grande decepção foi mais uma vez os EUA (apesar da esperança em Obama) e a China. Não que a luta esteja perdida, mas os dois líderes que governam os dois países mais poluidores do mundo, disseram não conseguir estabelecer metas até mês que vem. O senado americano está emperrado com seus problemas referentes à implementação da política de saúde no país e a China se recusa a assumir metas formais, alegando que irá seguir seu próprio planejamento de combate às mudanças climáticas.
Talvez, sem um maior comprometimento dos dois maiores poluidores do planeta, as outras nações possam se mostrar relutantes. Mas, apesar dos pesares, é preciso acreditar e continuar lutando para pressionar os governos de todos os países a tomarem uma postura mais ousada, já que o tempo não espera e Gaia pede socorro. (Jackie Gaia, 22/11/09)

Austrália enfrenta a pior seca da sua história!




Aproximadamente 44ºC de temperatura foi registrado na última grande seca do país. Estas fotos mostram um coala pedindo água a alguns ciclistas em uma estrada e também uma famíla que acolhe outro marsupial e lhe oferece água para beber. No entanto, além de matar sua sede o coala surpreende mergulhando na bacia.

A água vai valer mais que o petróleo!

É preciso economizar água em casa, na escola e no trabalho, parar de jogar lixo nos rios, acabar com o desmatamento, pois com ele os rios perdem sua mata ciliar e ficam assoreados, e, por fim, COBRAR DOS GOVERNANTES POLÍTICAS PÚBLICAS QUE PROMOVAM A SUSTENTABILIDADE!!!

Água: em alguns lugares ela já não existe mais!








Índia, Sudão, Nigéria e Kenya são alguns dos lugares onde a água já é escassa. Na Áustria, os glaciais que abastecem de água a Europa perderam mais da metade do seu volume no século passado, assim como em outros lugares do mundo como nos Andes.

Planeta Terra PARA SEMPRE...

Nossa casa, nosso lar... vamos juntos aprender a cuidar bem do nosso planeta. Vejam como ele é bonito!

Se você pensa que a poluição não afeta você, então pense de novo...

Um minuto pelo clima

Campanha lançada pelo Observatório do Clima, convoca o cidadão comum a mandar sua mensagem para os negociadores em Copenhague. Veja como fazer seu protesto neste vídeo.

A Casa Encolhendo

Este vídeo traz novo alerta sobre as ameaças do aquecimento global a algumas espécies que dependem do frio e das geleiras para sobreviver. A vítima é novamente um urso polar, mas a abordagem é inovadora. Confira!

domingo, 1 de novembro de 2009

Por uma nova ordem mundial



Artigo escrito por mim, publicado pela Revista Envolverde no dia 30/09/09 e pela Rebia (Rede Brasileira de Informação Ambiental) no dia 02/10/09. (O link não existe mais, por isso estou disponibilizando o artigo na íntegra aqui.)

Por uma nova ordem mundial

O descontrole climático chegou a um tal nível que os impactos da irresponsabilidade já são sentidos por todos os povos do planeta: derretimento das geleiras, elevação do nível dos oceanos, secas extremas, aumento da frequência e da intensidade dos tornados e furacões, alterações no regime de chuvas, perdas agrícolas, surgimento de novas doenças e a possível extinção de inúmeras espécies da fauna e da flora.
Urge a necessidade imediata da incorporação do senso de urgência ao enfrentamento deste problema, o qual é, sem dúvida, o maior e mais desafiador de todos os tempos. E esta questão só poderá ser enfrentada através da união de todos – governo, setor empresarial e sociedade civil. Exatamente por isso, a próxima Cúpula sobre o Clima que se realizará no mês de dezembro em Copenhague torna-se tão importante. É crucial a mobilização de cada um, visto que a nossa espécie encontra-se em risco de ser exaurida da Terra. Neste encontro, os grandes líderes discutirão o próximo tratado sobre o clima, já que o Protocolo de Quioto expira em 2012. Neste protocolo, que foi aprovado em 1997 e ratificado em 2005, os países desenvolvidos assinaram um acordo comprometendo-se a reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2% aos níveis de 1990 no período de 2008 a 2012. A 15ª Conferência das Partes (COP 15) em Copenhague terá que elaborar um tratado mais ambicioso, com metas maiores a serem alcançadas.
Desta forma, os países do G8 (formado pelos 7 países mais desenvolvidos do mundo mais a Rússia), de fato os grandes responsáveis pelo aquecimento global, concordam em reduzir suas emissões em 80% até 2050, em relação aos níveis de 1990, desde que os países em desenvolvimento se comprometam a arcar com uma redução de 50% no mesmo período. No entanto, alguns destes últimos não concordam em serem obrigados a terem metas estabelecidas, e sim, ações voluntárias, já que defendem-se, alegando que as mudanças climáticas não foram causadas por eles e que também possuem o direito de se desenvolver. Talvez somente concordem com o estabelecimento de metas vinculando-as à ajuda financeira dos países desenvolvidos. Contudo, o que acontece é que, nos próximos anos, os emergentes já estarão emitindo mais que os industrializados, embora estes continuem com taxas de emissão per capita maiores que as dos emergentes.
Em parte, os países em desenvolvimento podem até ter razão, mas, por outro lado, é de suma importância perceber que o planeta é um só, nossa espécie é única e que os efeitos da poluição e das mudanças climáticas não enxergam fronteiras. O fato é que já passou a hora de discutir quem polui mais, quando o que está em jogo é a possibilidade de vida na Terra para as futuras gerações. Não há mais tempo! É preciso agir agora!
Os líderes das nações tem um papel decisivo e histórico neste momento. Nosso país é de importância fundamental em Copenhague, já que somos o emergente detentor do maior potencial ambiental do planeta. E o maior investimento que a sociedade civil pode fazer agora é se organizar para pressionar os governos a agirem concretamente neste encontro, a fim de garantir que o acordo estabelecido em dezembro preveja medidas mais ousadas e efetivas para a redução de emissões.
“Ninguém tem de esperar pelo outro para tomar um rumo iluminado em direção ao futuro”, já dizia o sábio Mahatma Gandhi. Nosso tempo de agir já está se esgotando! O resultado das discussões na COP 15 dependerá também do esforço da responsabilidade da sociedade civil a ser testada na escolha das nossas lideranças públicas e privadas para o enfrentamento desta crise ambiental e humanitária sem precedentes. Além de ser um imenso desafio, esta situação exige de todos nós cidadãos planetários, a construção de uma nova cidadania, na qual direitos e deveres precisam estar muito bem relacionados e articulados. Somos todos seres cósmicos, portanto devemos agir em cadeia, uns dependendo dos outros, em ajuda mútua, assim como a rede natural que rege o equilíbrio da natureza. Esta cidadania planetária reside no fato de que todos os indivíduos estejam cientes das responsabilidades de suas ações. Há de se fazer um enorme esforço no sentido de diminuir a ignorância do cidadão comum em relação às questões ambientais, tornando-se imprescindível ações criativas que permitam um maior engajamento de todos os atores sociais com a finalidade de enfrentar este momento crucial, transformando a cidadania em uma prática social, política e ecológica. É preciso ir além, faz-se necessária uma nova ordem, uma mudança de paradigma. Cabe a nós promover valores alternativos de uma nova utopia, ampliando a luta para que os países adotem um outro modelo de governança e desenvolvimento, onde novos valores éticos sejam estimulados. O ponto crucial está no fato de que, pela primeira vez, o resultado das ações inconsequentes dos habitantes deste planeta está ameaçando sua própria condição de sobrevivência. Esta difícil situação em que o homem se encontra, deve ser vista como uma oportunidade para repensarmos valores e práticas, além dos meios de produção e distribuição desigual das riquezas da forma como é exercida atualmente pelo mercado de capitais, gerando fome e miséria para grande parte da população. Os desafios são enormes, principalmente porque exigem algumas mudanças de hábitos e de atitudes muito enraizados na vida das pessoas. A primeira condição para que possamos conseguir vencer estes obstáculos, é tentar identificar concretamente o problema e, posteriormente, verificar quais escolhas que cada um de nós pode realizar e como o conjunto destas escolhas individuais se interliga numa estratégia coletiva. Teremos que aprender a identificar todos estes conjuntos de relações, sua interdependência e a importância do nosso papel como cidadãos.
A referência dos nossos filhos e netos dependerá do legado deixado pela atual geração de tomadores de decisão. Apesar de habitarmos um mundo onde a população ainda é separada por gigantescas diferenças em termos de riqueza e oportunidades, além das fronteiras, nossos destinos estão inegavelmente atrelados pela única coisa que todos nós sem distinção compartilhamos: o nosso ainda belo planeta azul.
Por: Jaqueline Macedo Gomes (Publicado na Revista Envolverde e Rebia em set/out de 2009)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

De olhos e ouvidos no clima!

Sensibilize-se! Mexa-se! Participe! Faltam menos de 2 meses para a 15ª Conferência das Partes em Copenhague onde um novo protocolo que substituirá o de Quioto será discutido e elaborado! Seu futuro está em suas mãos!

Campanha Tic Tac

Assista estes vídeos e acesse o site TicTac. Participe do abaixo-assinado!

A Campanha Global de Ações pelo Clima (GCCA, na sigla em inglês) é fruto de uma aliança inédita de organizações não-governamentais, sindicatos, grupos religiosos e pessoas que tem como objetivo mobilizar a sociedade civil e a opinião pública para que os governos se posicionem e estabeleçam metas ambiciosas e justas em prol de decisões concretas para combater as causas das mudanças climáticas e amenizar seus efeitos.
O objetivo da campanha é consolidar uma série de ações em diversos países, que culminarão em uma plataforma de orientações e reivindicações a ser apresentada durante a COP-15, realizada de 7 a 19 de dezembro de 2009, em Copenhague, Dinamarca. A campanha mundial GCCA está sendo implementada com prioridade em alguns países importantes para o êxito das negociações, ou seja, para que tais países tenham posições e compromissos mais efetivos e adequados para salvar o planeta da catástrofe climática. A lista desses países inclui Brasil, Japão, Canadá e Polônia (que preside o processo de preparação da COP antes de Copenhague).

domingo, 4 de outubro de 2009

Sementes de uma nova era


Artigo escrito por mim, publicado pela Rebia (Rede Brasileira de Informação Ambiental) no dia 28/10/09. (O link não existe mais, por isso estou disponibilizando o artigo na íntegra aqui.)


Sementes de uma nova era
1968 – este foi o ano marcado pelo não-conformismo e pela urgência em transformar o mundo. Jovens de todo o planeta levantaram-se contra todas as formas de conservadorismo e autoritarismo. Começaram a surgir os primeiros sinais de descontentamento com o sistema capitalista e o progresso ilimitado, que promovia a desigualdade entre os povos, aumentava a fome e a miséria, destruía a natureza. A juventude da época passa a perceber que deveria agir em busca de valores alternativos, de um maior equilíbrio com o meio ambiente e uma harmonia entre as dimensões espiritual e material, entre homens e mulheres, entre raças e etnias, entre razão e emoção. Vários movimentos políticos surgiram, eclodindo no protesto estudantil em Paris que se espalhou pelo mundo. Foi o ano da revolução promovido pelos jovens que abalaram a política, a cultura e o comportamento.
Quarenta e um anos se passaram e neste espaço de tempo podemos observar que muita coisa mudou e que fizemos várias conquistas através da mobilização da sociedade que conseguiu sensibilizar os governantes. Aos jovens de 1968 devemos muita coisa do que somos hoje: a melhoria na igualdade de direitos entre as mulheres, raças e etnias, uma maior liberdade de expressão e de escolhas políticas, o início do movimento ecológico tentando equilibrar o homem e a natureza. Já à juventude de 2009 cabe, com o devido incentivo, dar continuidade a esses avanços e tentar alcançar diferentes valores éticos onde uma nova utopia e um novo paradigma de governança possam ser alcançados. Justamente por isso, deve-se apostar no jovem como cidadão que atua politicamente no mundo, como agente transformador, com articulações que vão muito além dos espaços escolares, capazes de traçar seus próprios objetivos, metas e ações. No Brasil, há um crescente fortalecimento do movimento juvenil pelo meio ambiente, presente em todas as unidades federativas do país, organizadas em Coletivos Jovens de Meio Ambiente – os CJs, os quais engendram-se numa grande rede nacional que é o Rejuma (Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade). Em outras partes do planeta o movimento ambientalista ganha força com o surgimento de novas Organizações Não Governamentais (ONGs), com o fortalecimento das já existentes e pelo envolvimento cada vez mais atuante da sociedade civil, com a participação fundamental dos jovens.
Por outro lado, há uma parcela da juventude que ainda não acordou para a grande dimensão do problema ambiental. De fato, ao visualizar tanta desigualdade, violência, corrupção, deturpação de valores onde o “ter passa a valer mais que o “ser”, fica difícil ter esperança e vislumbrar uma perspectiva para o futuro. É justamente a ausência dela que estimula a falta de horizonte de uma extensa parte da humanidade, em especial dos jovens. Há um vazio de sonhos e causas que os incentive a se mobilizarem. Entretanto, o verdadeiro legado desta crise ambiental pode ser, na verdade, uma batalha global em torno de ideias novas que alimentem o sonho de se construir um mundo melhor.
Partindo deste princípio, cada um deve fazer sua própria revolução interna, em busca de uma evolução, não esquecendo que deve despontar de nós mesmos a grande virada de todo o sistema. Ainda há tempo de a crise ecológica não se transformar em uma tragédia, mas numa oportunidade de mudança.
Mais do que parte do problema, devemos nos dar conta de que podemos ser, principalmente, parte da solução através da construção de diálogos e ideias, de trocas de experiências entre povos, mostrando que todos somos interdependentes, diferentes, mas não desiguais. É preciso dar importância ao cultivo de valores relacionados à espiritualidade e à solidariedade. Importa criar espaços e oportunidades com a finalidade de elaborar processos de reflexão sobre o verdadeiro papel dos seres humanos, em essencial dos jovens, já que a crise ambiental especialmente os afetará na fase adulta. Esta crise é por si só um convite a uma visão mais ampla do mundo e das pessoas que estão inseridas nele. Ela deve servir como uma espécie de “lente” para a juventude, na proporção em que amplia concepções e questiona e propõe novos valores que procurem atingir o tripé da sustentabilidade, ou seja, a total integralidade entre as questões ambiental, social e econômica.
A juventude alimenta-se de causas e sonhos e amadurece muito através destas questões. Contudo, nunca, em época alguma da história da humanidade, os jovens tiveram uma legítima causa que abrangesse todas as outras para lutar. A defesa do planeta e da nossa própria espécie talvez seja a única capaz de incentivar a mobilização da juventude nessa época tão difícil em que estamos vivendo, com tantos conflitos e saturação de perspectivas individuais. Todos nós unidos e principalmente os jovens, com seus corações cheios de sonhos e ideais, somos capazes de desenvolver uma força interior muito grande e promover coisas extraordinárias, diante da necessidade do enfrentamento de graves questões existenciais. Há ainda a esperança de que toda esta crise faça brotar novas sementes, as de uma nova era, que não nos leve à extinção, mas sim, à um renascimento.

Por: Jaqueline Macedo Gomes (Publicado na Rebia em out/09)

domingo, 13 de setembro de 2009

Todos nós precisamos fazer a nossa parte!


Agora, no fim do ano em dezembro, em Copenhague na Dinamarca, haverá a Conferência das Partes 15 (COP 15) onde representantes de diversos países do mundo, inclusive o Brasil, vão discutir um tratado que substituirá o Protocolo de Quioto que expira em 2012. Neste documento, os países desenvolvidos se comprometeram a diminuir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2% em relação aos níveis de 1990. Agora, no próximo tratado, serão necessárias metas mais ambiciosas dos países desenvolvidos e a cobrança de metas menos pesadas aos grandes países emergentes como o Brasil, que já é o quarto maior emissor de GEE do mundo por conta do desmatamento. A temperatura da Terra já aumentou cerca de 0,7ºC e com essa elevação já somos capazes de começar a sentir os efeitos das mudanças climáticas: aumento da densidade e da quantidade de tornados e furacões, desequilíbrio no regime de chuvas causando enchentes e secas extremas, derretimento das geleiras, perda da biodiversidade, elevação do nível do mar, dentre outros problemas. O que se espera chegar com esse novo acordo é que medidas sejam tomadas a fim de que a temperatura não ultrapasse os 2ºC, o que já será catastrófico, fazendo com que soluções urgentes sejam aplicadas para a adaptação da população a essas mudanças. No entanto, a grande questão é: NÃO TEMOS MAIS TEMPO PRA ESPERAR!!! PRECISAMOS AGIR AGORA!!! OS PRÓXIMOS 10 ANOS SERÃO DECISIVOS PARA O FUTURO DA HUMANIDADE! Senão, a próxima espécie que poderá se extinguir do planeta será a do Homo Sapiens.
Por conta disso, clique aqui e participe de uma abaixo-assinado dirigido ao Presidente Lula solicitando medidas enérgicas e urgentes em nosso país e que juntos consigamos pressionar os outros países para que se estabeleça um acordo global eficiente sobre o clima em Copenhague. Além disso, haverá manisfestações em diversos locais onde poderemos participar mais efetivamente. Inscreva-se! Tome uma atitude! Se corrermos e nos mobilizarmos, ainda há tempo de transformar nosso planeta em um lugar mais equlibrado, justo e sustentável.

Conta do clima chega a U$S 300 bilhões por ano. Valor não deve ser alcançado na reunião de cúpula da ONU em dezembro.

Segundo Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção do Clima que se realizará em dezembro em Copenhague, este montante não será atingido devido à recente crise econômica. A maior parte desse dinheiro viria dos governos e o restante de investimentos em mecado de carbono. Aqui no Brasil, quando o assunto é financiamento, a maior preocupação do país é com o mecanismo REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas) que deverá ser regulamentado na Convenção de Copenhague. Como a maior parte das emissões de CO2 brasileiras vem do desmatamento, a chave das negociações do governo passa por instrumentos internacionais que o ajudem a pagar a conta do combate ao problema. Segundo o negociador chefe da delegação brasileira, Luiz Alberto Figueiredo, do Itamaraty, o financiamento para o combate ao desmatamento virá de várias fontes, inclusive do mercado de carbono, com cuidado para não ter quebra da integridade do sistema climático. Para o Greenpeace, o perigo é que o mercado de carbono entre nessa conta, dando créditos para que outro país emita mias CO2 em troca de uma emissão que não deixará de acontecer, e não de uma emissão que será cortada. Nessa equação, as emissões globais, ao invés de caírem, acabarão subindo. - Enquanto o mercado de carbono não estiver regulado, não é recomendável que seja usado para pagar o combate ao desmatamento - explicou João Talocchi, da Campanha do Clima do Greenpeace. Ele afirmou que o Brasil irá apresentar em Copenhague o volume da diminuição de emissões que deverá fazer no médio prazo. A fórmula dessas reduções, disse, ainda está sendo discutida, mas terá como base as ações e números apresentados no Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Segundo o documento, lançado no final do ano passado, o Brasil pretende diminuir o desmatamento em 70% até 2017, o que levaria a reduções da ordem de 4,8 bilhões de toneladas de carbono. De acordo com Figueiredo, o país tem o potencial de reduzir bastante. Pode representar mais do que estão fazendo os países desenvolvidos. O Brasil, além de puxar outros emergentes para assumirem compromissos, dará ao país a condição de cobrar cortes mais agressivos dos países ricos. (texto adaptado do Jornal O Globo, agosto de 2009)

Colapso climático da civilização - 3 bilhões sem água em 2025.

Segundo o relatório da Unesco, do Exército dos EUA e do Bird, metade da população mundial deverá enfrentar violência e instabilidade social devido ao aumento do desemprego combinado à escassez de água, comida e energia, além dos efeitos cumulativos das mudanças climáticas. De acordo com o secretário geral da ONU Ban Ki-moon, o escopo e a escala dos efeitos futuros das mudanças climáticas - de alterações nos padrões climáticos à perda de rebanhos e ao desaparecimento de estados - têm implicações sem precedentes para a estabilidade social e política. Por volta de 2035, três bilhões de pessoas não terão acesso à água, diz o estudo. A urbanização maciça, a redução dos habitats animais e a concentração de rebanhos pode levar ao surgimento de novas pandemias. Segundo o relatório, já existem respostas aos nossos desafios globais, mas as decisões não estão sendo tomadas na escala necessária para combatê-los. A coordenação requerida para uma ação eficaz e adequada ainda é incipiente, e os problemas ambientais pioram mais rápido do que respostas e políticas preventivas são adotadas. Três grandes transições precisam ser feitas: o uso de água salobra na agricultura, a produção de carne de forma mais saudável e o aumento do uso de carros elétricos em relação aos movidos a gasolina. (texto adaptado do Jornal O Globo, julho de 2009)

Mudanças climáticas já matam 315 mil por ano. Número deve dobrar em 20 anos, atingindo 10% da população do planeta. Países pobres são mais afetados.

Clima desequilibrado, consequências desiguais. Um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global (FHG) revela que o aquecimento global já é responsável por 315 mil mortes por ano em todo o mundo, resultantes da falta de água e alimentos. Em duas décadas esse número deve dobrar, afetando cerca de 10% da população do planeta. Segundo a entidade, que é presidida pelo ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, os habitantes dos países em desenvolvimento são os mais atingidos pelas mudanças climáticas, embora os 50 países mais pobres do mundo respondam por menos de 1% das emissões de gases do efeito estufa. Para Annan, as mudanças climáticas representam o maior desafio humanitário emergente do nosso tempo, causando sofrimento para centenas de milhões de pessoas no mundo todo. Intitulado "Anatomia de uma crise silenciosa", o estudo pede atenção especial aos chamados refugiados climáticos: 500 milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis, por viverem em países pobres, propensos a secas, inundações, tempestades, elevação do nível dos mares e desertificação. Das 20 nações mais vulneráveis ao aquecimento global, 15 ficam na África. O sul da Ásia e pequenos países insulares também já estão sendo severamente afetados pelas mudanças no clima do planeta. Os prejuízos decorrentes deste problema já ultrapassam os US$ 125 bilhões por ano, mais que do que o fluxo anual da ajuda dos países ricos para os pobres, e devem chegar a U$ 340 bilhões por ano até 2030. Enquanto isso, as verbas internacionais destinadas ao combate às mudanças climáticas são de aproximadamente US$ 400 milões por ano. - Espero que todas as nações que forem a Copenhague se alinhem em torno do mais ambicioso acordo climático internacional já negociado - declarou Annan, referindo-se a Conferência da ONU sobre o clima, que vai acontecer em dezembro, na Dinamarca, quando deve ser acertado um tratado para substituir o Protocolo de Quioto. (texto adaptado do Jornal O Globo, maio de 2009)

sábado, 12 de setembro de 2009

Fuga em massa do calor - Mundo terá pelo menos 200 milhões de migrantes climáticos em 2050


Segundo um documento divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Bonn na Alemanha em junho deste ano, o número de migrantes climáticos seria entre 200 a 700 milhões de pessoas nos piores cenários em 2050. Se nada for feito, esta pode ser a maior migração humana já registrada na História. Isto já está começando a acontecer e irá se intensificar, segundo os cientistas, principalmente nas populações que vivem em deltas de grandes rios e estariam sujeitas as inudações por conta do derretimento de geleiras, aos habitantes dos desertos que podem sofrer mais com a seca e aos que moram em ilhas que podem ser submersas pela elevação do nível do mar. Segundo o relatório, nada menos que 40 estados insulares podem desaparecer se a elevação do mar ultrapassar dois metros. Nas Maldivas, uma cadeia de 1200 atóis no Oceano Índico, o governo já tem planos para abandonar algumas ilhas ou mesmo mover a populacão inteira - de 300 mil habitantes - para outro país. (texto adaptado do Jornal O Globo, junho de 2009).

O impacto do aquecimento global nos animais




As mudanças climáticas ameaçam algumas das espécies mais conhecidas da Terra. Muitos podem sofrer grandes perdas ou desaparecer caso não se combata eficiente e urgentemente os efeitos do aquecimento global. O alerta está no relatório "Mudanças Climáticas e Espécies", lançado pela WWF.
• Ursos Polares: 42% de perda de habitat e 2/3 de perda de população até metade do século. Extinsão total dentro de 75 anos.
• Elefantes Africanos: Redução nas fontes de água e comida. Perda de 20% de áreas protegidas em 2080. Sobrevivência de filhotes reduzida por seca.
• Tigres de Bengala: Mais de 70% do habitat perdido em 50 anos. Aumento no confronto entre homens e tigres.
• Orangotangos: Altas taxas de mortalidade causadas por aumento dos incêndios florestais. Perda de suprimento por água e comida. Excesso de chuva diminuirá temporada de alimentação.
• Recifes de Corais: Extinções em massa frequentes por volta de 2060. Até 80% dos corais do planeta podem morrer nas próximas décadas. Em 1998, 16% morreram.
• Cangurus: Mais de 80% de perda do habitat para algumas espécies. Aumento da vulnerabilidade às espécies invasoras.
• Pinguins: Redução de 75% da população de algumas espécies. Elevada redução de alimentos.
• Baleias e Golfinhos: Virtualmente nenhum gelo no mrar no verão da Antártica em 2040. Perda de fontes de alimentos para espécies ameaçadas.
• Albatrozes: Maior vulnerabilidade às espécies invasoras. Diminuição dos locais de acasalamento. Aumento dos casos de morte de ninhadas.
• Tartarugas Marinhas: Aumento das taxas de mortalidade de filhotes. Perda de fontes de alimento e locais para desova. (texto adaptado do Jornal O Globo, março de 2009)

Algumas das principais manchetes do Jornal O Globo sobre aquecimento global neste ano:

IRREVERSÍVEL
Aquecimento pode fazer Amazônia perder até 85% da área (março, 2009)

MAIS TEMPORAIS, MENOS GAROAS
Aquecimento global altera regime de chuvas no país com danos para cultivos (março, 2009)

AQUECIMENTO LETAL
Mudanças climáticas aumentam mortalidade de idosos nas metróples brasileiras (abril, 2009)

DESEQUILÍBRIO NO PARAÍSO
Árvores da Mata Atlântica mudam e florescem mais depressa (abril, 2009)

NOVA AMEAÇA NOS CÉUS
Descarga elétrica mais duradoura causa prejuízos para rede de transmissão (maio, 2009)

ESTUDO DIZ QUE FURACÕES ESTÃO MAIS FREQUENTES E INTENSOS NO ATLÂNTICO
Pior atividade em mil anos pode ser causada pelo aquecimento global (2009)

DEGELO ANTÁRTICO PODE ELEVAR MAR EM CINCO METROS
Aquecimento amolia os efeitos dos ciclos naturais da região (2009)

VENEZA PODE SUBMERGIR COM AQUECIMENTO
Barreiras não conseguiriam deter avanço das águas (2009)

ESPANHA JÁ PERDEU 90% DE SUAS GELEIRAS
Problema ligado ao aquecimento global trará escassez de água (2009)

Para apreciar, refletir e rir!

Sem palavras para expressar tamanha harmonia e beleza...

Pingú retorna à casa!

Amor de bicho

Aumenta que isso aí é rock'n roll!!!

Os primeiros passos rumo à sustentabilidade

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

  • Que é 90 milhões o número de celulares desativados e não reciclados no Reino Unido?
  • Que os jovens brasileiros parecem estar mais cientes do problema da escassez de água? Jovens entre 16 a 24 anos tomam banho em cerca de 13 minutos, dois a menos que 2008.
  • Que o documentário "Uma Verdade Inconveniente" vai virar ópera em 2011?
  • Que o Brasil é possuidor dos únicos recifes de corais do Atlântico Sul e o extremo sul da Bahia é a maior e mais rica área?

De olho no Brasil!

Justiça proíbe Ethernit de comercializar produtos com amianto no Estado do Rio

Apesar de existir a lei estadual que impede o comércio do produto no estado, o amianto circula livremente. Causador de doenças como câncer de pulmão e da pleura (mebrana que reveste o pulmão) e da abestose, o chamado pulmão de pedra, o amianto é proibido em mais de 40 países. No Brasil, já fez mais de duas mil vítimas somente por mesotelioma (câncer da pleura). Além de trabalhadores que manuseiam o produto nas fábricas e na construção civil, os parentes também podem adoecer ao ter contato com a fibra trazida nos uniformes. Em 2003, o governo federal chegou a acenar com o banimento da fibra no Brasil. Mas voltou atrás e manteve o uso controladdo. Mesmo assim, houve uma divisão do governo. Pelo banimento, ficaram os ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho e Meio Ambiente. Pelo uso controlado, votaram Minas e Energia e Desenvolvimento. (Texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

Estudos mostram que 86% dos crimes ambientais na Amazônia Legal ficam sem punição

É o que revela a pesquisa inédita do Instinuto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Os dados mostram que um criminoso ambiental tem apenas 14% de chances de sofrer punição ao fim do processo. E a pena pode ser substituída por doação de cestas básicas. No total, 42% da Amazônia são áreas protegidas, metade delas indígenas e o restante, unidades de conservação. Segundo o Imazon, a proteção passiva dessas áreas não é mais suficiente para que a lei seja cumprida. Nos últimos anos, o desmate se acelerou: só em 2008, 84% das áreas protegidas já estavam nas fronteiras da pecuária e do extrativismo da madeira, próximas a novas estradas. Segundo os advogados que participam do levantamento, a impunidade começa por causa da demora na comunicação dos crimes pelos órgõas responsáveis, dificultando inclusive a coleta de provas do crime ambiental. Depois, quando o caso se transforma em inquérito e deveria ser investigado, espera nas filas de procedimentos. O Imazon afirma que a PF enfrenta uma enorme escassez de recursos na Amazônia. As fases de interrogatórios são as mais longas. O Ministério Público diz que, além da falta de estrutura, há alta rotatividade de procuradores no interior. O estudo mostra que, quando a pena chega a ser finalmente determinada, em muitos casos ela não é conectada ao dano ambiental, o que seria exigência da Lei de Crimes Ambientais. Penas alternativas, como doações de cestas básicas a entidades beneficentes, são aplicadas em vez da reparação do próprio dano, como replantio da floresta. O motivo da desconexão, segundo a pesquisa, pode ser o desconhecimento do Ministério Público e do Judiciário sobre iniciativas de conservação. (texto adaptado do Jornal O Globo, junho de 2009)

Rio receberá quase R$ 1 bilhão para investir em meio ambiente

Este dinheiro será investido na área ambiental, já que esta é considerada essencial para uma boa avaliação da candidatura da cidade a sede das Olimpíadas de 2016. Serão R$ 650 milhões para obras de despoluição da Bacia de Jacarepaguá e Barra da Tijuca e da Baía de Guanabara, incluindo São Gonçalo - que passará a ter sua Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) funcionando adequadamente - e Baixada Fluminense. Além dos R$ 340 milhões destinados pelo governo federal através do PAC Drenagem à Bacia de Jacarepaguá, o Rio vai receber R$ 990 milhões para recuperar duas regiões que abrigariam mais de 50% das competições. Espera-se que, mesmo que a cidade não seja a vencedora, este dinheiro continue a ser destinado para obras tão importantes para a sustentabilidade do Rio de Janeiro. (texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

MP 458, que fim levou?

De certa forma, funcionaram as manifestações e abaixo-assinados, embora ainda tenha ficado aquém do desejo dos ambientalistas. O presidente Lula sancionou a lei sobre a regularização fundiária de terras da Amazônia, com veto ao artigo 7º, que permitia a transferência de áreas da União a pessoas jurídicas e a prepostos (que exploram a terra em nome de terceiros). Segundo o governo, a proposta original era viabilizar a regularização fundiária de áreas de pequeno e médio porte exploradas diretamente por seus ocupantes. O Congresso ampliou essa possibilidade, incluindo pessoas jurídicas e terras exploradas por prepostos, o que, na avaliação do governo, torna impossível "prever seus impactos para o desenvolvimento do processo de regularização fundiária, uma vez que não há dados que permitam aferir a quantidade e os limites das áreas ocupadas que se enquadram nessa situação". A ex-senadora do PT Marina Silva defendeu um acompanhamento desses processos de regularização. Num primeiro momento a expectativa do governo é regularizar cerca de 300 mil posseiros. (Texto adaptado do Jornal O Globo, junho de 2009)

O cuidado com sua saúde e a do meio ambiente

Orgânicos crescem 20% no estado do Rio

Depois de São Paulo, o Rio de Janeiro é o 2º maior mercado consumidor de produtos orgânicos. Somente em 2008 o crescimento foi de 20% - o mesmo rítmo de países desenvolvidos. Hoje já são cerca de 200 produtores no estado. Os consumidores cada vez mais procuram os orgânicos por terem uma forte consciência social e ambiental, preocupando-se com a saúde e o bem estar de suas famílias e com o planeta. Nos EUA e na Europa já existem supermercados dedicados aos orgânicos e no Brasil esta tendência está aumentando. O projeto OrganicsNet, da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), criou um portal de apoio aos agricultores, entrando no ar em março de 2008. No início eram somente 9 participantes em todo o estado. Atualmente já são 25 no Brasil interio. No site, cada participante tem sua página e um catálogo de produtos a oferecer. Há ainda informações sobre rotulagem, como exportar e uma cartilha para interessados nesse mercado. Uma rede foi criada e quem aderiu ao projeto já teve uma aumento de até 40% na produção. Para participar do portal que conta com o apoio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), é necessário que a empresa seja certificada. Existem 22 certificadoras no Brasil. A partir de 2010 haverá um selo do Ministéio da Agricultura e todas as certificadoras terão que passar pelo crivo do Inmetro. O mercado mundial de orgânicos movimenta em torno de US$ 40 bilhões, com taxa anual de crescimento de 10 a 20% no países desenvolvidos. (texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

Anvisa alerta que frutas e hortaliças têm índices alarmantes de agrotóxicos

O pimentão é o alimento com a maior contaminação por agrotóxicos no Brasil, de acordo com o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) divulgado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O morango, a uva, e a cenoura também apresentaram alto índice de irregularidades: mais de 30% das amostras tiveram problemas. Só para se ter uma idéia, no caso do pimentão, o índice chegou a 64,36%. A pesquisa revelou ainda que pesticidas proibidos continuam a ser aplicados e há casos de uso excessivo de agrotóxicos em algumas plantações. Em 2008 o Brasil tornou-se o maior consumidor do mundo em agrotóxicos. Estes produtos podem causar graves problemas à saúde humana, inclusive doenças como câncer e má formação fetal. Uma boa alternativa, apesar de ainda serem bem mais caros, são os produtos orgânicos, que, além de não possuírem agrotóxicos, há toda uma preocupação ambiental envolvida em sua produção, desde o bom uso do solo e da água à técnicas de higienização e respeito ao ecossistema local. Alimentos orgânicos fazem bem à saúde a ao meio ambiente. Entretanto, por ainda serem bastante dispendiosos, outra alternativa de segurança na hora de consumir alimentos cultivados com agrotóxicos é o seguinte: antes de serem lavados, os alimentos devem ser colocados na geladeira por duas horas, recomendam especialistas. Isso é necessário porque as frutas e as hortaliças, quando em contato com água na mesma temperatura, absorvem as impurezas que estão na casca. Então, para evitar esse risco, elas precisam estar geladas na hora que forem lavadas. Ainda em baixa temperatura, as frutas e as hortaliças devem ser colocadas numa solução de uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água. Ou, se preferir, numa solução de 50ml de vinagre para cada litro de água. Os alimentos devem permanecer submersos por 10 minutos. Ainda há a opção de deixá-los de molho em água com pastilhas de cloro. (texto adaptado do Jornal Oglobo, abril de 2009)

Plantas asiáticas que originaram frutas comuns em todo o mundo desaparecem

Os ancestrais silvestres de algumas das frutas mais populares do planeta, como a maçã, correm o risco de extinção. É o que revela a Lista Vermelha da Ásia Central, feita pela Ong Fauna e Flora Internacional, que identifica 44 espécies ameaçadas no Quirguistão, Cazaquistão, Uzbequistão e Tadjiquistão, todas ex-repúblicas soviéticas. Segundo os estudos, nos últimos 50 anos 90% das florestas da região foram destruídas. A exploração excessiva e o desenvolvimento urbano são as maiores ameaças a esse ambiente, isto sem contar com as mudanças climáticas que já podem ser sentidas em todo o mundo. Esta região da Ásia Central é conhecida como Jardim do Éden por abrigar mais de 300 espécies endêmicas de frutas selvagens, entre maçãs, cerejas, abricós, ameixas e damascos. Por causa da sua geografia montanhosa, as frutas silvestres apresentam grande variedade genética e a segurança da produção de alimentos no futuro depende de preservarmos esta variedade, freiando urgentemente o desmatamento e cuidando para que o clima não interfira mais na produção. (Texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

domingo, 26 de julho de 2009

VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental



















Aconteceu dos dias 22 a 25 de julho no Rio o VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental. Jovens de todo o Brasil participaram com seus projetos e vivências. Algo muito bonito de se ver.

Diversas oficinas e mini-cursos foram ministrados e palestras muito importantes ocorreram como a do Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. O blog "Seu consumo, seu futuro" participou também. Sem dúvida, um grande momento para a Educação Ambiental Brasileira.