domingo, 17 de julho de 2011

Ecologia do corpo - Celso Sanchez


Como considerar as atuais condições ambientais e seus impactos no nosso corpo, em nossa corporeidade? Como o corpo reage a esta nova modalidade de vida? Questões como essas mostram um pouco de uma das dimensões ecológicas de nossos corpos e a imensa capacidade adaptativa de nossa espécie. Estas são algumas pegadas deixadas por este oportuno texto que certamente fará o leitor despertar novos olhares para lidar com os desafios que nos esperam no século XXI.

Este livro foi escrito por um ex-professor, amigo, ambientalista e grande batalhador das causas ambientais - Celso Sanchez. Um assunto muito interessante que deve ser tratado com a maior importância.


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Onde estão os jovens?

Existem imagens que nos marcam profundamente. Uma delas está no primeiro volume da série de Elio Gaspari sobre a ditadura militar no Brasil (A Ditadura Envergonhada). Ali, logo após a página 256 existe um conjunto de imagens que retratam as manifestações populares de 1968, que culminaram na resposta do governo com o endurecimento do regime, através da edição do Ato Institucional 05 em 14 de dezembro de 1968. A imagem que ficou na minha mente é justamente uma da “Passeata dos Cem Mil”, realizada em 26 de junho de 1968, onde intelectuais e artistas caminham junto da população, pedindo o fim da opressão e da censura.

Nos dias atuais, onde artistas e “celebridades” chinfrins agem como se fossem a última coca-cola do deserto, pode parecer que o me chamou a atenção foi a presença de personalidades como Edu Lobo, Gilberto Gil, José Celso Martinez, Nana Caymmi e Chico Buarque no meio da massa geral, andando lado a lado com as pessoas e carregando cartazes. Mas não é isso. O que me chamou a atenção na primeira vez que vi esta foto foi a idade dessa turma. Todos estavam na casa dos vinte e poucos anos. Artistas, intelectuais ou cidadãos comuns, todos na foto eram jovens. E estes jovens estavam nas ruas, lutando pelo que acreditavam. Pela coletividade.

Outro dia estava em sala de aula quando me lembrei dela. Meus alunos mostravam grande indignação com a proposta do “Novo” Código Florestal e os seus efeitos sobre a conservação de bens da coletividade para o atendimento de interesses particulares que essa desastrosa proposta representa. Meus alunos, todos na casa dos vinte e poucos anos, possuem hoje o que a geração dos anos 60 e 70 não dispunham. Tem amplo e quase irrestrito acesso à informação. Tem direito de se reunirem em locais públicos e de formarem associações. Tem direito de se manifestarem. Tem facilidades enormes de deslocamento. Com seus computadores pessoais e a internet podem se comunicar com qualquer pessoa do planeta em tempo real. Estão vivenciando um dos melhores momentos da história do planeta em termos de liberdades individuais e possibilidades de futuro.

Esses jovens em breve vão se formar, vão procurar emprego, vão constituir família, vão ter filhos. No entanto, embora entendam e considerem abomináveis os efeitos que as mudanças no uso de recursos naturais terão em suas vidas e na de seus filhos, me parece que não percebem o quão breve elas os afetarão. Apesar de todas as facilidades e possibilidades em suas vidas, falta uma coisa a esses jovens: atitude.

Qual a razão para essa inércia da juventude? Falta de confiança nas instituições públicas, nos políticos e no sistema político? Cinismo diante de uma sociedade individualista e ignorante? Exacerbação do eu em detrimento do coletivo? Falta de crença em seus próprios valores e na sua relevância como cidadão? Preguiça? Resultado de décadas de repressão ideológica e policial aos movimentos sociais?

Muitos dos jovens atuais possuem mais amigos virtuais em suas redes sociais do que amigos reais, daqueles que olham nos olhos, daqueles que são de pele e osso. Amigos virtuais podem nem mesmo existir. Não precisamos ouvir seus problemas, dividir alegrias e tristezas. Não precisamos (ou não queremos) encontrar essas entidades no mundo de verdade. Os contatos virtuais são apenas um refúgio para a solidão em um mundo onde o nosso umbigo ficou maior que o planeta e os valores fundamentais foram trocados pelos midiáticos.

Os artistas hoje pouco ou em nada parecem com pessoas reais. Vivem em um mundinho protegido pelo seu dinheiro, mas ainda cercados de adoradores que invejam a aparência, a riqueza, o talento (?) e/ou os valores (?) desses artistas etéreos, que parecem apenas existirem na ilha de caras ou nas páginas de fofocas que pululam nos sites da internet. Esses artistas negligenciam sua importância como formadores de opinião, mas, para formar opiniões é preciso ter alguma, certo?

Assim como os artistas, muitos políticos também parecem habitar uma esfera da realidade distinta da dimensão onde vive povo. E o “reality show” (peço desculpas aos inimigos dos estrangeirismos) do Senado e da Câmara tende a ser bem mais assustador que o da televisão, porque o que é decidido neste mundo etéreo, repleto de personagens que dizem representar o povo brasileiro, pode afetar, e muito, o mundo real.

Quem não se manifesta não existe. O resultado da inação é que não dizemos aos políticos o que nós pensamos. Políticos são criaturas interessantes. Apesar dos altos salários e do poder conferido pelo sistema, são extremamente melindrosos e podem se tornar agressivos quando perdem a razão. Políticos têm medo de muitas coisas. Têm medo de técnicos responsáveis, de críticas sólidas e, embora adorem eleitores, detestam o povo. Mas o que mais apavora políticos é a possibilidade de caírem no esquecimento. Perderem seus cargos, perderem suas benesses, perderem seu espaço privilegiado no sistema, suas alianças e seus conchavos.

Quando não saímos às ruas, quando não manifestamos nosso desagrado, quando não tornamos pública nossa contrariedade, corremos muitos riscos. Corremos o risco de que políticos anacrônicos, assentados sobre ideologias sabidamente falidas, assumam a “responsabilidade” de falar por nós. De dizer o que nós queremos para o futuro, que tipo de futuro nós teremos. Quando não nos manifestamos, arranjos políticos estranhos são tramados. Tais arranjos são capazes de unir políticos que defendem ideologias teoricamente preocupadas com o uso dos bens comuns, àqueles cujo objetivo é garantir o máximo de privatização destes bens comuns, como o solo, a biodiversidade e a água. Àqueles que representam grupos capazes de comprarem pareceres putativamente técnicos, produzidos por “especialistas” claramente sem isenção. Pareceres tão frágeis que foram facilmente falseados por técnicos sérios dentro da mesma instituição de pesquisa.

A proposta do “novo” Código Florestal não tem nada de “novo”. É simplesmente a tentativa de tornar lei a velha ladainha dos que não querem entender que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é um dos pilares da Constituição Brasileira. Que o direito da Coletividade prescinde ao direito Privado. Que todos devem se responsabilizar pelo uso dos recursos naturais.

A proposta de revisões do Código Florestal não é produto do trabalho de especialistas altamente gabaritados no assunto. É feita por pessoas que não possuem perfil técnico adequado para a tarefa. É feito por pessoas que baseiam seu conhecimento em percepções pessoais. Em achismos e não na veracidade dos fatos, demonstrada por dados reais. Por pessoas que estão atendendo a interesses de uma pequena parcela da sociedade. Por pessoas que estão sonhando acordadas.

Não podemos chamar esse Código Florestal de “novo”, visto que esse termo possui conotação positiva. Na verdade essa proposta de Código Florestal representa os interesses das forças mais retrógradas da sociedade, mas que teimam em se auto-intitularem como “desenvolvimentistas” ou “progressistas”. Não se iludam. Essa proposta do código atende a interesses de grandes proprietários e de grandes desmatadores que serão anistiados. Não atende aos interesses de produtores familiares. É sempre bom lembrar que a Reserva Legal de uma propriedade permite uma série de atividades econômicas, desde que não ocorra corte raso da vegetação e que as Áreas de Preservação Permanente existem para proteger interesses da coletividade, com especial ênfase na segurança das pessoas. Em que planeta vivem os que querem tais mudanças no nosso Código Florestal? Certamente não é em um planeta onde as pessoas bebem água, nem onde o desabamento de terra de encostas desmatadas destroem vilas inteiras e soterram famílias inteiras.

O Brasil bate recordes de produtividade agrícola ano após ano. O Brasil possui instituições de pesquisa agropecuária de ponta, responsáveis pelo expressivo aumento da produtividade por hectare e pela climatização de diversos cultivares a diferentes regiões do país. Temos milhões de hectares de solos degradados em todo o Brasil, que poderiam voltar a produzir, e fartamente, caso a preocupação política fosse para RETOMAR as fronteiras agrícolas perdidas e não em destruir novas áreas primárias.

Se o meio ambiente realmente limitasse o crescimento do Brasil, como seria possível sermos o maior produtor de alimentos do mundo? Somos uma grande potência agrícola e também somos uma grande potência ambiental. No entanto, não se iludam. Se acabarmos com a qualidade do solo, com a disponibilidade e quantidade de água, com os valores da biodiversidade (polinização, por exemplo), em pouquíssimo tempo nosso poderio agrícola entrará em colapso. Vamos todos viver na miséria decorrente de um meio ambiente desequilibrado.

Aparentemente a juventude perdeu seus ideais. Aparentemente não existe mais nenhuma causa nobre o suficiente para lutarmos. Parece que a ideologia substituiu os ideais, que os ganhos substituíram os valores. Recuso-me a acreditar nisso. Ainda acredito na força da juventude e no poder de transformação da história que as novas gerações possuem quando se unem em nome de um ideal! Conquistamos um mundo com liberdade e qualidade de vida nunca vistas na história. Precisamos conquistar um futuro para esse mundo! Onde estão os jovens? Os jovens estão aqui! Estão em todos os lugares! Sempre estarão!

As discussões sobre o Código Florestal DELES já começaram no Senado. Precisamos mostrar nosso descontentamento com essa proposta. Precisamos sair às ruas para defendermos o NOSSO Código Florestal. Porque não aproveitamos a data do dia da Árvore para organizarmos grandes manifestações em todo país, organizadas com a ajuda de nossos meios de divulgação em massa? Quem sabe não aproveitamos para mostrar que queremos plantar árvores e que queremos enterrar a carreira de políticos que não estão antenados aos anseios da sociedade? Lembrar a eles que a NOSSA Constituição assegura nosso direito ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado? Que temos respeito pela nossa vida e pelo nosso futuro? Que reconhecemos nosso valor e exigimos respeito! Que somos reais e não bonecos manipulados pelo poder e pela mídia.


Este artigo foi copiado da Revista Digital "O Eco" do dia 05/07/2011

Autor: Reuber Brandão - Biólogo e doutor em ecologia, leciona manejo de fauna e manejo de áreas protegidas na Universidade de Brasília. Estuda répteis e anfíbios com paixão. Analista Ambiental do IBAMA entre 2002 e 2006.

domingo, 10 de julho de 2011

A próxima morte será a das nossas florestas!

"Foram assassinados em 24.05.2011 o camponês e líder extrativista José Cláudio Ribeiro da Silva e sua mulher, Maria do Espírito Santo, em um projeto de assentamento agroextrativista em Nova Ipixuna, no sudeste paraense. Desde ano passado, o casal vinha denunciando o desmatamento realizado por madeireiros e carvoreiros da região..."

Em novembro, José Cláudio foi uma das estrelas do TEDX Amazônia, um fórum internacional que discutiu como tema a qualidade de vida no planeta. Bill Gates, Al Gore e Michelle Obama já foram conferencistas do TED, que ocorre desde 1984. O líder foi premonitório sobre as ameaças contra ele...

"Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito. Por isso, eu vivo com a bala na cabeça a qualquer hora. Porque eu vou para cima, eu denuncio os madeireiros, os carvoeiros e, por isso, eles acham que eu não posso existir. A mesma coisa que fizeram no Acre com Chico Mendes, querem fazer comigo. A mesma coisa que fizeram com a irmão Dorothy, querem fazer comigo. Eu posso estar hoje aqui conversando com vocês, daqui a um mês vocês podem saber a notícia que eu desapareci."

Exemplo de luta, força, coragem, persistência, amor... Assista ao vídeo abaixo...

Earth Day: give Earth a hand


Vídeo do Greenpeace em homenagem ao "Dia da Terra".

Tiziano 360º Iraque apresenta os esforços jornalísticos e pessoais de cidadãos iraquianos ao tentar contar suas histórias. O Projeto Tiziano oferece ferramentas de mídia e treinamento a membros de comunidades em conflito e pós-conflito. Este vídeo é o resultado do trabalho de 13 estudantes iraquianos. Saiba mais...

The World I See | The Tiziano Project from Grant Slater on Vimeo.

Divirta-se com jogos que despertam a consciência social e ambiental!

Jogo Negócio Sustentável


O Instituto EcoDesenvolvimento leva sua organização a vivenciar uma nova forma de pensar, agir e produzir resultados, em que todos ganham. O Jogo Negócio Sustentável® é um instrumento que, além de lúdico, desafiador e divertido, estimula a reflexão, integração e desenvolvimento de habilidades individuais e coletivas através de uma experiência dinâmica e interativa de negociação Ganha, Ganha, Ganha.
3_de_novo
Organizações inovadoras são aquelas que estimulam novos comportamentos garantindo o equilíbrio entre o sucesso pessoal e coletivo.

A experiência do Jogo Negócio Sustentável® evidencia, de forma clara, a complexidade da geração de riqueza que de fato acontece no mundo real, onde os participantes negociam simultaneamente os 5 recursos indispensáveis para qualquer atividade econômica:
recursos
Colaborar e competir em tempo real, desenvolvendo novos hábitos de competição e cooperação entre pessoas e organizações
O Jogo Negócio Sustentável® estimula a realização de negócios com lucros para todos os envolvidos: as pessoas, a organização o território e o planeta.
tabuleiro02Mostra que é possível fazer bons negócios através de empreendimentos sustentáveis, lucrativos com ética e transparência.
Quebra paradigmas e promove a reflexão. Estimula uma nova forma de pensar, de agir e de produzir resultados. É um poderoso instrumento de mudança de percepção de problemas, de visão de mundo, de busca de soluções antes não imaginadas, que afeta profundamente o comportamento da vida real, de forma positiva.

Watertank














A Levi's lançou no Facebook um jogo que propõe desafios para economizar água. Com doações da Levi's, a Water.org levará 200 milhões de litros de água potável a comunidades do mundo todo.

Biocombustíveis - O que são?


Os biocombustíveis são fontes de energias renováveis, provenientes da natureza, principalmente derivadas de matérias agrícolas, como as plantas oleaginosas (Ex: mamona, babaçu e dendê), a cana de açúcar e a biomassa florestal, apenas para citar alguns exemplos. Até mesmo o lixo orgânico é capaz de produzir biocombustível.
Quando esses materiais entram em combustão, eles são capazes de produzir energia "limpa", ou seja, justamente o oposto das matrizes energéticas fornecidas pelos combustíveis fósseis, a exemplo do petróleo e do diesel. A exploração exacerbada desses últimos tem contribuído para o aumento do efeito estufa em todo o planeta. Daí a importância de se buscar alternativas, a exemplo dos biocombustíveis.
Os biocombustíveis liberam na atmosfera uma quantia significativamente menor de poluentes em relação aos combustíveis derivados do petróleo. Alguns exemplos mais conhecidos são: o hidrogênio, o álcool (etanol) e o gás natural. Porém, vale destacar que este último é uma fonte de origem não-renovável, embora seja limpa.
Tipos
Entre os principais tipos de biocombustíveis, estão:
- Biodiesel - Bioetanol - Biomassa - Biogás
O biodiesel é o combustível produzido a partir de óleos vegetais, como girassol, mamona e soja, novos ou usados, além de gorduras animais. É biodegradável e renovável, capaz de substituir parcial ou totalmente o óleo diesel dos motores dos automóveis. O diferencial dessa fonte bioenergética consiste no fato de que o biodiesel permite, num ciclo fechado, que o dióxido de carbono (CO2) seja absorvido quando a planta cresce e liberado no momento em que o biodiesel é queimado na combustão do motor.
O uso desse biocombustível reduz, significativamente, as emissões de:
  • 20% de enxofre;
  • 9,8% de anídrico carbônico;
  • 35% de hidrocarbonetos não-queimados;
  • 55% de material não-particulado;
  • 78 a 100% dos gases causadores do efeito estufa;
  • 100% de compostos aromáticos e sulforados.
Vale destacar que a produção de biodiesel se dá, principalmente, a partir do etanol. O etanol (CH3 CH2OH) é um álcool orgânico, obtido por meio da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução de acetaldeído.
Além de servir a indústria de bebidas e perfumaria, o etanol também é muito usado como combustível de motores de explosão. O Brasil é o principal produtor mundial de etanol, seguido de perto pelos Estados Unidos. Em terras brasileiras, o etanol proveniente da cana de açúcar (sua principal matéria-prima) é o mais utilizado. Já em solo norte-americano, o etanol oriundo do milho é o mais consumido. Especialistas costumam defender o uso do etanol celulósico, menos prejudicial ao meio ambiente e também mais barato.
O gás natural é uma energia de origem fóssil, logo, não é renovável. Formado por uma mistura de hidrocarbonetos leves, que à temperatura ambiente e pressão atmosférica permanece no estado gasoso, trata-se de um gás inodoro e incolor, não é tóxico e é mais leve que o ar. Fonte de energia limpa, que pode, inclusive, ser usada nas indústrias, substituindo outros combustíveis mais poluentes, o gás natural contribui para reduzir o desmatamento e diminuir o tráfego de caminhões que transportam óleos combustíveis. As reservas de gás natural são muito grandes e o combustível possui inúmeras aplicações em nosso dia a dia. O baixo impacto ambiental, a facilidade de transporte e manuseio, a capacidade de atrair investimentos e a segurança quanto a sua exploração são as principais vantagens do gás natural.
Derivada de materiais orgânicos, a biomassa é produzida através dos organismos capazes de fazes fotossíntese, bem como os derivados deles. Estão inclusos nesse pacote o estrume de gado, restos de madeira, óleo vegetal e o próprio lixo urbano. Os resíduos emitidos na queima para a produção de biomassa não interferem no efeito estufa. Outra vantagem é o baixo custo de implantação e manutenção. Esse biocombustível também é favorecido porque a energia elétrica está cada vez mais escassa, bem como os combustíveis fósseis. Todavia, o mesmo não se pode dizer do lixo, cada vez mais produzido pela humanidade.
Já o biogás é composto, principalmente, por hidrocarbonetos de cadeia curta e linear. Trata-se de um combustível gasoso, dotado de substâncias energéticas e é semelhante ao gás natural. É utilizado para a geração de energia elétrica, térmica ou mecânica, normalmente em propriedades rurais, pois contribui para a redução dos custos de produção. O biogás e os biofertilizantes têm sido usados no Brasil para o segmento de saneamento rural (como subprodutos).
O bioetanol, por sua vez, resulta do processo de obtenção do etanol pela biomassa. Também conhecido como etanol de lignocelulose, esse biocombustível é produzido a partir de resíduos agroindustriais, como o bagaço de cana. O milho e a beterraba também são capazes de produzir o bioetanol, o que estimula as críticas de parte da comunidade científica, que vê esse fato como desperdício de alimentos.
Fonte: Ecodesenvolvimento.org

Reciclagem ajuda o meio ambiente? (Por Germano Woehl. Fonte: O Eco)
O império do consumo (Por Eduardo Galeano. Fonte: Carta Capital)
• Nosso planeta não aguentará uma Rio + 40 (Por Rede Sociedade Civil. Fonte: Ecodesenvolvimento.org)
• Rio + 20 é destaque em debates internacionais (por Luiz Alberto Figueiredo. Fonte: Ecodesenvolvimento.org)
• Transtorno da falta de contato com a natureza (Por Germano Woehl. Fonte: Blog Rã-Bugio)