domingo, 24 de fevereiro de 2013

RIO+20: dos resultados à implementação



PNUMA realiza primeira reunião universal após fortalecimento na RIO+20

Segundo o subsecretário da ONU e diretor executivo do PNUMA Achim Steiner,

“O Pnuma e sua longa parceria com governos, agências da ONU e comunidade científica, entre outros, está entrando em uma nova fase para melhor atender às necessidades de uma população global crescente sem extrapolar os limites do planeta (...)


(...) O tema central do Conselho Administrativo, ‘Rio+20: dos resultados à implementação’, ressalta que é chegada a hora de amplificar e acelerar os diversos tratados e políticas colocados em prática com sucesso nos últimos 40 anos. A partir deste encontro, e como consequência das mudanças implementadas nos últimos anos, o Pnuma poderá maximizar seu potencial de atuação para criar as bases um século 21 sustentável.”

Vejam o artigo na íntegra acessando o link da Revista EcoD.

O PNUMA também está lançando um livro que conta os seus 40 anos de história. Pode ser baixado gratuitamente em versão em inglês.



Assistam ao vídeo da Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente Humano em Estocolmo, realizado em 1972, clicando aqui.




sábado, 23 de fevereiro de 2013

É preciso ter MOBILIDADE URBANA para se criar uma CIDADE SUSTENTÁVEL

Segue abaixo um texto muito interessante sobre o trânsito de São Paulo. São relatos de um cidadão que "tenta" se deslocar no caos da cidade mais "movimentada" do país. (Fonte, O Eco, fev/13)


Cena 1 - Metrô de São Paulo, Estação da Sé, 17h
. Com uma corda na mão, um dos funcionários responsáveis por organizar a multidão separa a próxima leva a ocupar a área de embarque. É tanta gente que, para ajudar a administrar o fluxo, foram instaladas grades de ferro. O trem para e, com cotovelos, empurrões e muito aperto, uma leva entra. Sobram rostos apertados contra o vidro quando a porta fecha. Nem todos conseguem embarcar e, quem ficou no cercadinho, pelo menos consegue garantir um espaço perto da porta para ser tragado pelo próximo vagão que parar. O fiscal mais próximo sua. Uma senhora tenta fragilmente avançar na gaiola. Ninguém se mexe. Ninguém consegue se mexer. Até chegar o trem seguinte.


Foto: Felipe Borges

Cena 2 - Avenida Doutor Arnaldo, 9h, dia de chuva. 
O vidro do ônibus parece mais grosso, o vapor quente e abafado gruda na janela feito cola velha. O cheiro de suor se mistura com um perfume doce demais e o cheiro de goiaba da sacola da moça da frente; a manhã é quente demais, mesmo com o temporal lá fora. De dentro, dá para ver o próximo grupo de passageiros. As pessoas se acumulam no ponto de ônibus, em uma crescente de guarda-chuvas e calças molhadas. É preciso equilíbrio e cuidado para não molhar e não ser molhado com o entra-e-sai constante de gente e respingos. Tudo é apertado. Do lado de fora, carros vazios com motoristas cansados. O trânsito trava. Ninguém se mexe.

Cena 3 - Rua Apinagés, 18h30, dia de muita chuva. A pé, é difícil cruzar alguns trechos. A rua é íngrime e a velocidade da água assusta. São poças que viram correntes, que quase viram rios. Mesmo na ladeira, a corredeira chega na canela. É preciso atenção com possíveis bueiros abertos ou com objetos levados. O temporal é lindo de ver. No começo, as gotas são como milhares de agulhas, uma explosão de sensações nervosas e frio. Depois que a pele acostuma, a constante é até agradável. As poucas árvores do caminho estão sobrecarregadas de água. Não dá para ver grama ou canteiros, é só asfalto. Casas ameaçam alagar, moradores improvisam sacos para conter a enxurrada e motoristas hesitam antes de cruzar as ruas-rios. Asfalto demais. Um motorista avança e levanta água em três moças desajeitadas, dividindo a breve cobertura de um sobrado. Molhadas, elas soltam um palavrão.

Cena 4 - Metrô de São Paulo, Linha Amarela, manhã. Formigas. Ou gado. Do embarque na Estação Pinheiros até o desembarque na confusa e tumultuada Estação Consolação (ou Estação Paulista?), não dá para decidir se fomos todos transformados em formigas ou gado. A Estação Pinheiros parece um formigueiro. É um buraco profundo, com escadas prolongadas subindo e descendo, com gente-formiga subindo e descendo sem parar. Filas de formigas. Na Paulista (ou Consolação?), o povo se transforma em manada, seguindo caminhos com cercas, sem opção, sujeitos ao ritmo dos demais. É um caminhar constante, reto, seco. E perigoso, sujeito a um estouro como todo estouro de manada. Sensação de claustrofobia, vontade de sair daquele conjunto de passadas constantes. Gente demais. Todos se mexem. Mas ninguém se mexe.



Reflexão: 
(Dados e indicadores retirados do Caderno Amanhã, do Jornal O Globo, de 29/01/13).

Em 2010, foi constatado pelo censo do IBGE, que cerca de 40% das residências brasileiras possuem um automóvel. Isto significa um aumento de 122% da frota de veículos em apenas uma década, enquanto que a população cresceu apenas 12%. Mais do que as indústrias, os veículos automotores, principalmente os carros, emitem 77% do total de gases de efeito estufa (GEE). 

Para se ter uma ideia, aqui no Rio, a Avenida Brasil, uma das principais vias de acesso da cidade, é responsável por aproximadamente 25 a 30% dos poluentes emitidos na atmosfera. Dentre estes gases tóxicos, estão o monóxido de carbono, que afeta a capacidade do sangue de transportar oxigênio; os hidrocarbonetos que podem provocar câncer; os óxidos de nitrogênio, que estão associados à produção de ozônio e que é um poderoso irritante; os óxidos de enxofre que causam problemas respiratórios; e material particulado que agravam o efeito de outras substâncias. Em termos de prejuízos, somente em São Paulo, somando-se engarrafamento, poluição e as doenças advindas destes problemas, os custos ultrapassam R$ 26 bilhões por ano.

Contudo, o governo brasileiro ainda incentiva a compra de carros com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) –  que é um modo pra lá de ultrapassado de movimentar a economia estimulando o consumo – , além de subsidiar a gasolina, o que está levando a Petrobras a ter um imenso prejuízo, pois ela importa combustível a um preço mais caro do que pode vender aqui, no mercado nacional. Além disso, em virtude do preço baixo da gasolina, o etanol está deixando de ser competitivo, fazendo com o consumidor opte pelo combustível fóssil em vez do renovável.

Por outro lado, o transporte público padece… os investimentos não estão sendo grandes o suficiente para cobrir a demanda. Em geral, o que se vê são carros vazios, com apenas o motorista, e as conduções super lotadas. As estatísticas comprovam: enquanto que a extensão do metrô brasileiro cresceu 26,5% em dez anos (de 1999 a 2009), o volume de passageiros aumentou 55%. Em relação aos trens suburbanos, sua quantidade aumentou apenas 8% e o número de passageiros cresceu cerca de 150%. E em relação às emissões de GEE emitidas somente pelos automóveis, houve um aumento de aproximadamente 86% entre 2002 e 2012.

Dados da ONG Iniciativa Verde informam que se todos os automóveis fossem enfileirados, seria possível dar quatro voltas na Terra, o que formaria uma fila de 170 mil quilômetros de comprimento. E para fazer uma compensação das emissões apenas da frota nacional de carros em um ano, seria preciso plantar 233 milhões de árvores!

Se os transportes públicos atendessem a demanda de passageiros com eficiência e não houvesse incentivos fiscais do governo para a compra de automóveis e subsídios à gasolina, estaríamos respirando melhor, os gastos em saúde diminuiriam e poderíamos contribuir menos com a emissão de GEE, mitigando os efeitos do aquecimento global. É necessária e urgente a criação e a implementação de políticas públicas que priorizem todos estes aspectos!

Entretanto, felizmente, algumas coisas boas estão sendo criadas, como a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/12), a qual lançou objetivos, princípios e diretrizes que visam, dentre outras questões,  a acessibilidade universal, o desenvolvimento sustentável das cidades, a equidade, a segurança e a eficiência no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo.

Outra maneira de mitigar um pouco o impacto ambiental produzido pelos automóveis foi a criação do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. Embora seja ainda voluntário, 27 marcas estão participando, fornecendo dados sobre a eficiência dos seus carros, como o rendimento do veículo em quilômetros por litro, e agora, a partir deste ano, será possível saber também sobre o nível de emissão de CO2. Estas informações são transmitidas de acordo com suas etiquetas que vão de “A” a “E”, como já acontece com os eletrodomésticos.

A etiquetagem veicular e a fabricação de carros mais eficientes já ajudam, mas não acabam com o problema, em razão do excesso de  automóveis nas ruas que circulam diariamente. O ideal seria que o carro particular fosse utilizado somente nos fins de semana, para o lazer e não para o dia-a-dia. E que todos os cidadãos pudessem usar os transportes públicos para sua movimentação diária de casa para o trabalho e vice e versa de forma confortável e eficiente. Mas para que isso aconteça é necessário um esforço conjunto do governo, das  empresas e da sociedade civil. Do governo, a efetiva aplicação da lei da mobilidade urbana que acaba de ser criada, promovendo maiores investimentos nos transportes públicos, na construção de ciclovias e no incentivo à programas de educação ambiental, que informem a população sobre todos os malefícios causados pelo excesso de carros e estimulem cada vez mais as caminhadas e a utilização de bicicletas e transportes públicos. Mas para que as pessoas possam aderir a esta campanha é primordial o investimento do governo em todas estas questões. Não menos importante é o incentivo à pesquisas e programas de energias renováveis que são alternativas menos poluentes. Dos fabricantes de automóveis, espera-se a busca de uma maior eficiência e a aplicação de novas tecnologias que permitam a emissão de menos gases que poluem a atmosfera e que contribuem para o agravamento do aquecimento global. E, por fim, o que se espera de nós, cidadãos comuns, é que estejamos cada vez mais informados, conscientizados e engajados na construção de um mundo melhor para todos, incluindo nossos filhos e netos. Para isso, cada um deve fazer a sua parte, tentando se informar e passar esta informação adiante, consumir com responsabilidade, votar consciente e cobrar de quem votamos. Somente com a formação de uma grande rede em prol da sustentabilidade poderemos enfrentar a maior crise que a humanidade já viveu, e para que isso aconteça, precisamos da participação de cada um de nós!

Jackie Gaia




• A falta que faz um carro... ou não! (Envolverde, jan/13)
• O paradoxo do consumidor-cidadão – episódio da mobilidade (O Eco, fev/13)
Carros poluidores devem ser proibidos no centro de Londres (Ciclo Vivo, fev/13)
• Moto elétrica dobrável pode ser carregada como uma mala (EcoD, fev/13)




• Um novo jeito de ocupar a área urbana (Envolverde, fev/13)
• Inovação na gestão das cidades (EcoD, fev/13)
• Fomento às cidades sustentáveis (Ambiente Energia, fev/13)
• Como os prefeitos podem aderir ao Programa Cidades Sustentáveis (EcoD, fev/13)

Assista o vídeo explicativo sobre o programa:




• ONU sugere passos para garantir a eficácia das salvaguardas socioambientais nas iniciativas de REDD+ (Carbono Brasil, fev/13)
• Países africanos debatem posição global para reduzir riscos de desastres (Rádio ONU, fev/13)
• Sob efeito de drogas, peixes demonstram ousadia (O Eco, fev/13)
• Brasil tem 5 empresas entre as mais sustentáveis do mundo, aponta ranking (EcoD, fev/13)
• Definida eleição de ambientalistas (MMA, fev/13)
• Economia verde cria milhões de empregos no Brasil e no mundo, afirma estudo da OIT (ONU BR, fev/13)
• Pesquisador alerta para problemas de saúde causados por novo aterro sanitário em Seropédica (Envolverde, fev/13)
• Relatório da ONU diz que São Paulo pode ser chamada de "cidade-região" (Rádio ONU, fev/13)
• Etanol brasileiro caminha travado para a globalização comercial (Envolverde, fev/13)
• O partido da sustentabilidade (Envolverde, fev/13)
• Nova York quer eliminar uso de copos, bandejas e caixas de isopor (Mercado Ético, fev/13)
• Unidas, favelas e comunidades formariam o 5º maior estado do país (Carta Capital, fev/13)
• São Paulo assina acordo com o governo federal para implantar Cadastro Ambiental Rural (Agência Brasil fev/13)
• ICMBio lança portal de geoprocessamento e dados de UCs (O Eco, fev/13)
• Brasil: mineração em terra indígena pode ser aprovada em 2013 (OEco, fev/13)
• Copa menos poluente (Envolverde, fev/13)
• Comunidade ribeirinha se fortalece com extrativismo vegetal (Ciclo Vivo, fev/13)
• Primeira sessão universal do Conselho Administrativo do PNUMA reforça o movimento rumo ao futuro sustentável (Envolverde, fev/13)
• ONU lança Parceria para Ação sobre a Economia Verde (EcoD, fev/13)
• Boff diz que prioridade ao capital é obstáculo para os direitos humanos (Envolverde, fev/13)

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Rede Rebia de Comunicadores e Jornalistas Ambientais Voluntários (REBIA JA)





REDE REBIA DE COMUNICADORES E JORNALISTAS AMBIENTAIS VOLUNTÁRIOS

Nem todos nós temos preço, felizmente, muitos de nós são movidos por valores. E isso faz uma enorme diferença, principalmente numa sociedade de consumo que espera que tudo e todos tenham preço, pois se não pode ser comercializado, então não vale a pena nem perder tempo com o que não pode dar lucro financeiro. Triste para uma sociedade que chega a este ponto, mas é uma realidade.

Felizmente, muitos de nós, pessoas e organizações, não pensam assim, e não se submetem ao Deus Mercado. Felizmente.

A REBIA é uma dessas organizações, sem preço, nós, seus membros e fundadores, por que escolhemos ir na contramão desse mercado. Reconhecemos o valor e a importância do consumo justo, solidário, mas repudiamos o consumismo perdulário, injusto, egoísta, desperdiçador de recursos.

Mas, para este mercado, tudo tem seu preço, e o nosso é ser boicotado por Planos de Mídia que nos ignoram, numa tentativa de calar a nossa voz ou de pelo menos dificultar o alcance de nossa influência na sociedade. É da regra do jogo do mercado, e já devíamos esperar por isso. Ainda assim, resistimos. A mídia Ambiental, de uma maneira geral, é uma mídia de resistência.

Em vez de nos lamentar, sentar na beira do caminho e desistir, resolvemos arregaçar as mangar e nadar, ainda que contra a corrente do consumismo suicida. Neste contexto surgiu a REBIA e agora, criamos a Rede de Comunicadores e Jornalistas Ambientais Voluntários, para reunir e fortalecer todos aquelas pessoas, veículos de comunicação, organizações, parceiros, profissionais das áreas da comunicação e da propaganda e também das demais áreas do conhecimento humano, que compartilham dos mesmos ideais e reconhecem a importância estratégica de oferecer informação e valores para a sustentabilidade diferente dos que conduziram a humanidade à beira deste colapso civilizatório, ambiental, social, moral e ético.

Para formar esta rede, atuaremos de duas maneiras, por demanda espontânea, de todos os que já compartilham conosco dos mesmos propósitos, e que bastam se cadastrar nos sites da REBIA, e por demanda induzida, através dos Cursos de Comunicação e Jornalismo Socioambiental para a Sustentabilidade, cujo primeiro deverá acontecer em breve, numa parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, com o nome de CURSO DE JORNALISMO AMBIENTAL "CHICO MENDES". Os demais cursos deverão acontecer naturalmente, na medida do interesse de organizações parceiras e financiadoras, e em breve esperamos poder oferecer o curso de forma livre, onde a REBIA cobrará apenas  os custos de sua execução, sem fins lucrativos, como tudo o que fazemos.

Por Vilmar Berna (vilmar@rebia.org.br)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Curso de Jornalismo Ambiental


Comunicação Ambiental
A REBIA e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro preparam o Iª Curso de Jornalismo Ambiental “Chico Mendes” - RJ

Membros da Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, presidente Continentino Porto, Dulce Tupy e seu companheiro e fotógrafo Edimilson Soares, e o Jornalista Mário Souza, estiveram na sede da REBIA (Rede Brasileira de Informação Ambiental – www.rebia.org.br ), em Jurujuba, Niterói, RJ, neste Carnaval, para uma reunião informal sobre o detalhamento da parceria entre a REBIA e o Sindicato com o propósito de oferecer o Iº Curso de Jornalismo Ambiental “Chico Mendes” – RJ inicialmente, como um projeto piloto que poderá ser estendido às demais regiões do estado e do país para que os jornalistas fluminenses que já atuam na cobertura socioambiental em veículos de comunicação, possam obter atualização e aperfeiçoamento no desafio da reportagem para a sustentabilidade. 




O curso abordará temas ambientais e da sustentabilidade e os desafios da imprensa diante do agravamento das mudanças climáticas provocadas pelas ações antrópicas e um estilo de vida baseado no consumismo como sinônimo de felicidade e sucesso. E irá considerar ainda a relevância dos profissionais de imprensa que, em tempos de ferramentas que facilitam a livre circulação de ideias e informações, são requeridos a assumir ainda mais seu papel social de referência em credibilidade na informação, a fim de separar o joio do trigo.




OBJETIVOS

Proporcionar a troca de saberes envolvendo jornalistas que já atuam na prática da cobertura dos temas socioambientais e da sustentabilidade com jornalistas que querem saber mais ou que estão se interessando agora pelo tema e que buscam se aperfeiçoarem e uma formação continuada a fim de melhorar a cobertura da pauta socioambiental na região, indo além das tragédias e denúncias, mas também apontando soluções e caminhos, buscando a ampliação do olhar das partes para incluir o todo.

Além de sensibilizar os profissionais da imprensa, o Curso tem como objetivo formar cidadãos mais conscientes, tornando-os multiplicadores dessa consciência, e contribuir para reforçar o papel social do profissional da comunicação e sua atuação em rede.

O curso irá estimular ainda a formação continuada, a cidadania ambiental e a atuação de forma articulada dos participantes através da criação e fortalecimento da Rede de Comunicadores E Jornalistas Ambientais Voluntários, no âmbito da REBIA, e do Núcleo de Eco jornalistas Fluminenses – NEJ, no âmbito do Sindicato.

Mais informações: Continentino Porto – Presidente - Tel.: (21) 2620-8295 / 9611-1674 
Rua Saldanha Marinho, 219 / Sob. – Centro – Niterói/RJ – CEP: 24.030-040

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

INSPIREM-SE, PARTICIPEM E VAMOS À LUTA!!!

Vejam abaixo o exemplo inspirador de um jovem jornalista que criou um projeto de uma Escola de Bambu na Libéria, um dos países de pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do mundo,  situado no continente africano.

Conheçam a história e colaborem, ajudando a divulgar este belíssimo trabalho, realizado por voluntários africanos e brasileiros!


A seguir, faço a seguinte pergunta: que mundo desejam para vocês e para as futuras gerações? O que falta mudar, melhorar, transformar? O que podemos fazer para a construção de um mundo mais justo, humano, solidário, ecológico, sustentável?

Leiam a postagem seguinte e participem, respondendo a um questionário simples elaborado pela ONU, que ajudará os líderes mundiais a definirem os novos Objetivos do Milênio!


INSPIRE-SE!!!!

A ESCOLA DE BAMBU DE VINICIUS ZANNOTTI


Em 2010, após morar um ano na Europa, o jornalista Vinicius Zanotti seguiu o desejo de conhecer um país africano e rumou para a Libéria. A ideia era ficar 15 dias. Mas, em visita a um hospital no último dia de viagem, ele decidiu fazer um teste para a Malária. Deu positivo. O que poderia culminar em uma triste história, foi o início de uma narrativa digna dos melhores filmes hollywoodianos para o jovem de 27 anos. Leia mais...

Projeto da nova Escola de Bambu

Os "Bambuzeiros"







PARTICIPE!!!!




Criado pela ONU e organizações parceiras, o questionário “My World” (Meu Mundo) é uma enquete global sobre as prioridades dos cidadãos para a transformação da realidade mundial. Seu objetivo é fornecer aos líderes governamentais a opinião da população sobre quais devem ser os objetivos priorizados nas agendas de desenvolvimento.



A partir de 16 indicações, os participantes devem escolher seis principais temas que poderiam fazer a diferença em suas vidas. Os tópicos vão desde disponibilidade de energia renovável nos domicílios, proteção de florestas, rios e mares, até melhores condições de transporte e liberdade política. O questionário pode ser respondido pela internet, celular ou através formulários distribuídos por instituições envolvidas na ação.

As respostas obtidas serão utilizadas em 2015 para a definição dos novos Objetivos do Milênio, diretrizes adotadas pela ONU em conjunto com líderes mundiais para o direcionamento das agendas de desenvolvimento nos países membros.

Participe do questionário clicando aqui.


ONU determina grupo que vai criar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

fonte: EcoDesenvolvimento.org: (jan/13)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Ano Internacional da Cooperação pela Água


As Nações Unidas declararam 2013 o Ano Internacional da Cooperação pela Água. A preocupação da ONU é que, se nada for feito para mudar o padrão de consumo, dois terços da população global poderão sofrer com escassez de água doce até 2025. Em relação ao Brasil, um estudo realizado pela ANA (Agência Nacional de Águas) mostra que, dos 29 maiores aglomerados urbanos do país, 16 precisam achar novos mananciais de água para garantir o abastecimento até 2015

Que mesmo o Brasil que possui cerca de 12% da água doce do mundo tem que estar alerta em relação a escassez de água? Isto acontece devido à população brasileira estar cada vez mais concentrada nos grandes centros urbanos, justamente onde a oferta de água é desfavorável.

Que o consumo de água dos paulistanos é 4,3 vezes maior do que a água que há disponível na região?

Que no Canadá, o consumo per capita chega a 600 litros  por dia, enquanto que aproximadamente 783 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável?

Que atualmente as áreas urbanas consomem 60% da água doce do mundo e as projeções da ONU indicam que, até 2050, 70% da população mundial estarão concentradas em grandes cidades?

Fonte: Caderno Amanhã, O Globo, 22/01/13



7º Encontro Internacional das Águas – este encontro será realizado em maio de 2013, na UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco, em Recife. Seu tema principal é: "Gestão da água: água, meio ambiente e saúde". Saiba mais...

Água: sustentabilidade para beber! (Envolverde, jan/13)
• Água e desigualdades (Envolverde, fev/13)







Assistam agora o TED do africano Ludwick Marishane: "Um banho sem água". Nesta palestra, este jovem empreendedor conta a impressionante e engraçada história de como ele inventou uma solução barata, limpa e conveniente: Drybath, a 1ª loção substituta de banhos do mundo. Saiba mais sobre esta história no link: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/janeiro/ted-ludwick-marishane-um-banho-sem-agua?tag=agua









Saiba como fazer as escolhas mais sustentáveis, praticando o consumo consciente