terça-feira, 26 de março de 2013

PALESTRA SEU CONSUMO, SEU FUTURO


Amigos 



É com muita satisfação e com grande prazer que estou divulgando minha palestra sobre consumo consciente, que acontecerá na próxima terça, dia 2 de abril, na ONG Defensores da Terra, onde fui aluna há 5 anos atrás e agora tive a honra de ser convidada por eles para mais este desafio, que farei com certeza com muito amor, dedicação e responsabilidade.

Ficarei muito feliz se puderem comparecer, especialmente porque o assunto é de suma importância para todos os cidadãos e não somente aqueles engajados na área ambiental, pois todos temos responsabilidade com o planeta em que vivemos e precisamos com urgência mudar valores e hábitos, principalmente por uma questão de sobrevivência. 

Grande abraço em todos!
Jackiegaia




Terças Ambientais

Prezados associados, alunos e amigos,

O Projeto Terças Ambientais constitui-se em palestras com temas sócio-ambientais e culturais, e é gratuito.

No dia 2 de abril, será realizada a palestra “Seu Consumo, Seu Futuro”, com Jaqueline Macedo Gomes, graduada em Comunicação Visual/PUC-RJ, pós-graduada em Gestão Ambiental/UCAM e em Meio Ambiente Executivo/COPPE-UFRJ e autora do blog “Seu Consumo, Seu Futuro”.

A palestra será realizada às 18h30, na nossa sede, situada à rua Senador Dantas, 84 (fundos) sala 1211 (na Senador Dantas, entrar no Beco dos Poetas e atravessar o restaurante Galeto do Bicão. A seguir a este, encontra-se a nossa portaria).

Como temos um espaço limitado, pedimos que vocês se inscrevam através dos nossos telefones (2524 5809 e 2524 7931) ou pelo e-mail defterra@veloxmail.com.br .

Contamos com a participação de todos!

Saudações Ecológicas,


Lara Moutinho da Costa - presidente

-- 

quarta-feira, 20 de março de 2013

22 de março: Dia Mundial da Água




Que este dia seja apenas simbólico. Que cada vez mais saibamos valorizar e cuidar deste ouro transparente, sinônimo de VIDA.


Ator Matt Damon boicota banheiro em campanha por acesso à água (EcoD, fev/13)
• ONU pede a países que incluam garantia de acesso à água na agenda de desenvolvimento (EcoD, fev/13)
• Universidade fornece água direto do... outdoor (EcoD, fev/13)
• Diretor da Envolverde fala sobre a importância da água no mundo globalizado (Envolverde, mar/13)
• Exposição no metrô paulista alerta para a escassez de água (Envolverde, mar/13)
• A água é um recurso para a cooperação (Envolverde, mar/13)
• 155 litros de água para 1 litro de cerveja (Ciclo Vivo, mar/13)
• Na Semana Mundial da Água, livro infantojuvenil resgata mitos e lendas sobre o tema (Envolverde, mar/13)
• O exemplo de Tóquio: cidade líder mundial em aproveitamento da água (Envolverde, mar/13)
Apenas 67% dos municípios brasileiros controlam qualidade da água (Agência Brasil, mar/13)
• A água nossa de cada dia (Envolverde, mar/13)


Matt Damon, co-fundador da Water.org, lança campanha para chamar atenção sobre a água.

Universidade de Engenharia e Tecnologia do Peru cria outdoor capaz de produzir água potável.

Foto de exposição no metrô paulista que alerta sobre a escassez da água.

Lançamento de livro infantojuvenil sobre a água.

Hora do Planeta: sábado, 23 de março, às 20:30h

A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos. Participe!

domingo, 17 de março de 2013

Enquanto a aquisição de bens de consumo continuar sendo confundida como símbolo de prosperidade, distorcendo valores e princípios, a humanidade só fará retroceder... esta pesquisa do Instituto Akatu chega como um alento nos nossos corações, já que a maior parte dos brasileiros associou a felicidade muito mais ao bem-estar físico e emocional e à convivência social do que aos aspectos financeiros e à posse de bens. Isto demonstra o quanto a sociedade está mudando! Um presente para comemorar o Dia Mundial do Consumidor! A esperança aumenta, mas é preciso ainda cobrar, comunicar, educar, incomodar! Vamos lá, o caminho é esse e o momento da mudança TEM QUE SER AGORA!

Brasileiro associa felicidade mais a bem estar do que a posse de bens


Levantamento aponta também que entrevistados preferem as alternativas mais ligadas ao caminho da sustentabilidade do que ao do consumismo

“Para você, o que é felicidade?” Essa foi uma das perguntas que o Instituto Akatu fez a 800 brasileiros de todas as regiões do país no final de 2012. Os resultados da pesquisa mostram que os entrevistados – independentemente de fatores como classe social ou faixa etária – associam sua felicidade muito mais ao bem-estar físico e emocional e à convivência social do que aos aspectos financeiros e à posse de bens. A divulgação desses dados nesta semana marca o Dia Mundial do Consumidor e o aniversário de 12 anos do Akatu, ambos celebrados em 15 de março.
Quando questionados sobre o que consideram ser felicidade, dois terços dos entrevistados indicaram que estar saudável e/ou ter sua família saudável é um fator essencial de felicidade. Para 60% do público que respondeu à pesquisa,conviver bem com a família e os amigos também os aproxima mais da felicidade. Apenas três em cada dez brasileiros indicaram a tranquilidade financeira em suas respostas.

“Segundo a nossa pesquisa, para os brasileiros, ir ao encontro da felicidade hoje não é aumentar o consumo, mas trabalhar pela saúde e prover condições para o verdadeiro bem-viver, com suficiência material e tempo para desfrutar a vida em companhia dos amigos e familiares, num ambiente seguro e acolhedor”, analisa Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu.

DESEJOS SUSTENTÁVEIS
A tendência de valorizar o bem-estar se confirmou quando os entrevistados foram convidados a priorizar seus desejos. O resultado mostra que, coerentemente com sua visão sobre felicidade, os brasileiros são fortemente atraídos pelo caminho da sustentabilidade. Em cinco dos oito temas propostos (afetividade, alimentos, água, mobilidade, durabilidade, energia, resíduos e saúde), os entrevistados preferiram as alternativas mais ligadas ao caminho da sustentabilidade do que as ligadas ao do consumismo.

O tema afetividade destaca-se como o que tem maior diferença entre os que preferem o cenário mais sustentável (passar tempo com as pessoas – com índice de prioridade de 8,3 em uma escala de 0 a 10) ao invés do consumista (comprar presentes – índice de 2,6), o que leva a uma reflexão sobre os hábitos relacionados às compras de presentes de qualquer natureza.

Em seguida, outros três temas (alimento, água e mobilidade) são os que contam com uma preferência bem maior para os cenários do caminho sustentável, com a qualidade de vida (expressa por alimentos saudáveis, uso racional da água e boa mobilidade) sendo bem mais valorizada do que o modo consumista tradicional (expresso por alimentos práticos, uso irresponsável da água e ter carro próprio).

Merecem destaque as escolhas relacionadas à mobilidade: se deslocar pela cidade com rapidez, segurança, conforto e flexibilidade alcançou um índice de 7,9, enquanto ter carro próprio obteve apenas 4,9 em um escala de 0 a 10. Até mesmo para quem não usa um carro próprio em seu cotidiano (82% dos entrevistados), a preferência é fortemente em favor da mobilidade (7,7).

O aspecto específico da durabilidade também mostra uma tendência favorável ao caminho da sustentabilidade, na contramão da obsolescência planejada e da descartabilidade: os respondentes demonstraramum interesse proporcionalmente bem maior por produtos que durem bastante e que possam ser atualizados do que por produtos baratos e substituíveis.

Nos temas energia e resíduos há um virtual empate entre as respostas associadas ao modelo consumista em vigor e as propostas sustentáveis para o mesmo tema. Apenas na questão relacionada à saúde, em que as opções eram ter um bom plano de saúde ou ter um estilo de vida mais saudável, houve prevalência da alternativa mais relacionada ao consumo. “A resposta parece revelar não uma preferência pelo modelo consumista, mas sim uma preocupação com a precariedade do sistema de saúde. E, mais ainda, uma atitude que prioriza a segurança, pois a garantia de assistência médica em caso de necessidade vai ao encontro da primeira prioridade dos brasileiros quando pensam em sua felicidade: ter saúde”, explica Mattar.

Em todas as classes sociais se verifica maior aspiração pelo caminho sustentável do que pelo caminho atual, da sociedade de consumo. Nesta tendência, um exemplo de destaque: quando solicitados para priorizar entre “ter tempo para estar com quem gosta” e “comprar presentes”, os entrevistados de todas as classes sociais mostram preferência bem maior pela primeira opção, a mais sustentável.  “Possivelmente pela carência de acesso a bens e serviços básicos, as classes mais baixas mostram aspiração pelas soluções oferecidas pela sociedade de consumo em alguns tópicos, mas, ainda assim, as opções sustentáveis prevalecem em suas escolhas de longo prazo”, comenta Aron Belinky, coordenador técnico da pesquisa.

Saber que o potencial de adesão ao consumo consciente já se expressa nos desejos dos consumidores indica um descompasso entre o que a sociedade quer o que se oferece a ela. “Quanto tempo mais será necessário para que as empresas e o Poder Público reconheçam essa situação e busquem atender a essas demandas da sociedade, em vez de incentivar um modelo insustentável e esgotado do consumo pelo consumo em si e não como instrumento de bem-estar?”, questiona Mattar. A resposta a essa pergunta determinará o nosso futuro.


SOBRE A PESQUISA
Os dados sobre felicidade e desejos dos brasileiros são parte de uma pesquisa realizada periodicamente pelo Instituto Akatu sobre a percepção do brasileiro em relação ao seu consumo, à sustentabilidade e à responsabilidade social das empresas. O relatório completo da pesquisa será divulgado em maio.

Fonte: Instituto Akatu (mar/13)

Mulher... mãe, irmã, Terra...


É mais do que justo e importante homenagear a mulher no dia 8 de março... mas na verdade, este dia apenas traduz a simbologia da sua grandeza, pois todos os dias pertencem a elas, guerreiras que são! O mundo precisa despertar mais o lado feminino, da sensibilidade em vez da brutalidade, do cooperativismo ao invés de tanta competição! Passemos a ouvir mais as vozes das mulheres e escutar mais seus corações e o mundo certamente será um melhor lugar de se viver!

Ouse educar meninas afegãs

Como sobrevive uma mulher em Gaza?


Gaza, Palestina, 12/3/2013 – “Em Gaza não temos uma vida normal, nos arrumamos e nos adaptamos à nossa vida anormal sob o bloqueio e a ocupação”, contou Mona el-Farra, médica e ativista pelos direitos humanos neste território palestino. Com relação ao Dia Internacional da Mulher, muitas delas lutam no mundo pela igualdade no trabalho e para erradicar a violência de gênero. Mas Farra e a maioria das habitantes de Gaza lutam pelos direitos mais básicos. “É difícil viver neste pequeno pedaço de terra, onde as necessidades básicas como água potável, eletricidade regular, saneamento adequado e formas de recreação não são atendidas”, lamentou Farra, lembrando que “as mulheres de Gaza sofrem particularmente os contínuos ataques israelenses”.
Um estudo de 2009, do Centro Palestino de Direitos Humanos, ressalta o sofrimento das palestinas sob o sítio imposto aos moradores de Gaza há sete anos, e durante o ataque de 23 dias de Israel no final de 2008, que deixou 1.400 pessoas mortas, entre elas 112 mulheres. O informe Through Womens’ Eyes (Através dos Olhos das Mulheres) diz que as moradoras de Gaza continuam lutando “para tentar acabar com sua dor e suas feridas causadas pela perda de filhos, maridos, familiares suas casas e seu sustento”.
Para Hiba na-Nabaheen, de 24 anos, que se formou em comunicação na Universidade Palestina de Gaza, os maiores problemas sofridos pelas mulheres neste território são a pobreza e o desemprego causados pelo bloqueio. “Como faz uma mulher cujo marido morreu, ou está preso, para continuar cuidando dos filhos?”, perguntou. “As letais operações israelenses que sofremos não se comparam com a crescente pobreza que vivemos. Tenho diploma universitário e não consigo trabalho, e muitas como eu têm o mesmo problema, mesmo com notas excepcionalmente altas”, acrescentou.
Dos dez membros de sua família, Nabaheen é a única filha com diploma universitário. “Meu pai está incapacitado e não pode trabalhar e meus irmãos são mais novos do que eu. Inclusive minha irmã, que obteve média de 98 pontos em cem no secundário, não encontrará trabalho quando terminar a universidade”, lamentou. Um Oday, de 30 anos, disse que gostaria de trabalhar. “Tenho três filhos pequenos para cuidar, mas meu marido me apoia, caso encontre emprego. Além de meu diploma universitário, fiz diversos cursos com a esperança de conseguir trabalho. Mas em Gaza não há nada”, explicou.
Tagreed Jummah, diretora da União de Comitês de Mulheres Palestinas, localizada na cidade de Gaza, concorda que o bloqueio é o principal problema “O sítio afeta a todos, mas especialmente as mulheres”, afirmou. “Nos últimos anos, cada vez mais mulheres foram obrigadas a assumir a chefia da família porque seus maridos foram assassinados, estão em prisões israelenses ou desempregados por causa do bloqueio. Mas a maioria delas não tem meios para ganhar dinheiro”, ressaltou.
O estudo Gaza 2020: um lugar habitável?, publicado em agosto de 2012 pela Organização das Nações Unidas (ONU), diz que o desemprego é “tão elevado quanto no final dos anos 1990”. O documento destaca o impacto sobre as mulheres, 47% das quais não tinham trabalho no começo desse ano. Segundo Malaka Mohammad, de 22 anos, licenciada em literatura inglesa na Universidade Islâmica de Gaza e que trabalha nesse mesmo centro de ensino, a educação universitária é sua grande ambição e maior obstáculo.
“Em Gaza, seja mulher ou homem, se sofre as mesmas consequências devido ao bloqueio e à ocupação. Quero fazer mestrado, mas não há nenhuma opção aqui”, pontuou Mohammad. Há dez anos, Israel proíbe os moradores de Gaza de estudarem em universidades da Cisjordânia. “Estudar no estrangeiro é muito caro, por isso busco uma bolsa, mas mesmo assim seria uma das milhares pessoas a solicitar uma”, apontou. Durante o regime de Hosni Mubarak (1981-2011), o Egito foi cúmplice para impedir que centenas de estudantes palestinos solicitassem bolsas em universidades estrangeiras, ao impedir que saíssem da Faixa de Gaza.
Rana Baker, que estuda administração de empresas na Universidade Islâmica e é jornalista independente, tem um papel ativo em várias questões políticas que afetam o povo palestino. “Para ser honesta, no que se refere ao impacto do sítio e à política colonial que Israel impõe à população de Gaza, e de fato a toda a Palestina, não creio que as experiências de homens e mulheres sejam diferentes”, opinou Baker. “Quando Israel bombardeia escolas deliberadamente, tanto mulheres como homens são afetados. Quando falamos das limitações que as forças israelenses impõem às nossas aspirações, os dois gêneros têm o mesmo sofrimento”, observou.
“O governo de Israel é indiferente com a população palestina. As mesmas políticas letais são aplicadas a homens, mulheres, meninos e meninas de forma indiscriminada”, acrescentou Baker. No entanto, as mulheres sofrem problemas particulares. A pobreza causada pelo bloqueio faz com que 80% dos 1,7 milhão de moradores de Gaza dependam da ajuda alimentar e que uma grande proporção deles sofra desnutrição e anemia.
Um informe de junho de 2012, elaborado pela organização britânica Ajuda Médica para os Palestinos e pela Save the Children, diz que a anemia afeta 36,8% das mulheres grávidas de Gaza. Esta doença causa “complicações na gravidez, reduz a produtividade profissional em adultos e contribui para 20% das mortes maternas”. Segundo Jummah, a mulher palestina “representa a resiliência e a resistência palestinas, é forte e é um reflexo da luta e da constância do povo palestino. Perdemos famílias e filhos e sofremos sob os bloqueios e ataques do exército de Israel. Carregamos todo o sofrimento de nosso povo, mas continuamos vivendo e resistindo”, ressaltou.
Em seu informe sobre o sofrimento das mulheres de Gaza o Centro Palestino de Direitos Humanos destaca que as perspectivas não vão melhorar enquanto não terminar o sítio israelense e for permitida a atividade econômica normal. “A terrível situação econômica significa que muitas mulheres e suas famílias continuam caindo cada vez mais profundo em uma pobreza atroz. Sofreram os horrores de uma guerra ilegal e agora lutam para sobreviver”, enfatizou. 
Fonte: Envolverde (mar/13)