Este livro segue como dica de leitura, por retratar um tema importantíssimo sobre nosso histórico ambiental através da vida dos seringueiros, desde a época da 2º Guerra, em que eram considerados os "Soldados da Borracha", até o surgimento do movimento liderado por Chico Mendes. Segue a sinopse:
O trabalho de doutoramento intitulado Do “manso” ao guardião da floresta é um
estudo sobre o processo de transformação social do sistema seringal, a partir
do caso da Reserva Extrativista Chico Mendes. Metodologicamente são ressaltados aspectos constitutivos da simbologia que caracterizou a luta política dos
seringueiros liderada pelo ativista. A conquista da identidade de seringueiro
legitima as construções culturais desses homens e mulheres como “crias” e “criaturas”,
não apenas do seringal como “mansos”,
mas da floresta como “guardiões”.
A partir da
defesa de um patrimônio regional contra a devastação operacionalizada pelos
“paulistas invasores”, os seringueiros puderam ser reconhecidos no mundo dos
ecologistas e dos defensores da biodiversidade como heróis, posto que,
“guardiões” da última floresta tropical do planeta.
Sua autora – (Benedita Maria Gomes Esteves) – nasceu em Xapuri, no Acre, é descendente de seringueiros e foi ativista, juntamente com Chico Mendes e Marina Silva.
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