domingo, 13 de setembro de 2009

Todos nós precisamos fazer a nossa parte!


Agora, no fim do ano em dezembro, em Copenhague na Dinamarca, haverá a Conferência das Partes 15 (COP 15) onde representantes de diversos países do mundo, inclusive o Brasil, vão discutir um tratado que substituirá o Protocolo de Quioto que expira em 2012. Neste documento, os países desenvolvidos se comprometeram a diminuir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 5,2% em relação aos níveis de 1990. Agora, no próximo tratado, serão necessárias metas mais ambiciosas dos países desenvolvidos e a cobrança de metas menos pesadas aos grandes países emergentes como o Brasil, que já é o quarto maior emissor de GEE do mundo por conta do desmatamento. A temperatura da Terra já aumentou cerca de 0,7ºC e com essa elevação já somos capazes de começar a sentir os efeitos das mudanças climáticas: aumento da densidade e da quantidade de tornados e furacões, desequilíbrio no regime de chuvas causando enchentes e secas extremas, derretimento das geleiras, perda da biodiversidade, elevação do nível do mar, dentre outros problemas. O que se espera chegar com esse novo acordo é que medidas sejam tomadas a fim de que a temperatura não ultrapasse os 2ºC, o que já será catastrófico, fazendo com que soluções urgentes sejam aplicadas para a adaptação da população a essas mudanças. No entanto, a grande questão é: NÃO TEMOS MAIS TEMPO PRA ESPERAR!!! PRECISAMOS AGIR AGORA!!! OS PRÓXIMOS 10 ANOS SERÃO DECISIVOS PARA O FUTURO DA HUMANIDADE! Senão, a próxima espécie que poderá se extinguir do planeta será a do Homo Sapiens.
Por conta disso, clique aqui e participe de uma abaixo-assinado dirigido ao Presidente Lula solicitando medidas enérgicas e urgentes em nosso país e que juntos consigamos pressionar os outros países para que se estabeleça um acordo global eficiente sobre o clima em Copenhague. Além disso, haverá manisfestações em diversos locais onde poderemos participar mais efetivamente. Inscreva-se! Tome uma atitude! Se corrermos e nos mobilizarmos, ainda há tempo de transformar nosso planeta em um lugar mais equlibrado, justo e sustentável.

Conta do clima chega a U$S 300 bilhões por ano. Valor não deve ser alcançado na reunião de cúpula da ONU em dezembro.

Segundo Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção do Clima que se realizará em dezembro em Copenhague, este montante não será atingido devido à recente crise econômica. A maior parte desse dinheiro viria dos governos e o restante de investimentos em mecado de carbono. Aqui no Brasil, quando o assunto é financiamento, a maior preocupação do país é com o mecanismo REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação de Florestas) que deverá ser regulamentado na Convenção de Copenhague. Como a maior parte das emissões de CO2 brasileiras vem do desmatamento, a chave das negociações do governo passa por instrumentos internacionais que o ajudem a pagar a conta do combate ao problema. Segundo o negociador chefe da delegação brasileira, Luiz Alberto Figueiredo, do Itamaraty, o financiamento para o combate ao desmatamento virá de várias fontes, inclusive do mercado de carbono, com cuidado para não ter quebra da integridade do sistema climático. Para o Greenpeace, o perigo é que o mercado de carbono entre nessa conta, dando créditos para que outro país emita mias CO2 em troca de uma emissão que não deixará de acontecer, e não de uma emissão que será cortada. Nessa equação, as emissões globais, ao invés de caírem, acabarão subindo. - Enquanto o mercado de carbono não estiver regulado, não é recomendável que seja usado para pagar o combate ao desmatamento - explicou João Talocchi, da Campanha do Clima do Greenpeace. Ele afirmou que o Brasil irá apresentar em Copenhague o volume da diminuição de emissões que deverá fazer no médio prazo. A fórmula dessas reduções, disse, ainda está sendo discutida, mas terá como base as ações e números apresentados no Plano Nacional de Mudanças Climáticas. Segundo o documento, lançado no final do ano passado, o Brasil pretende diminuir o desmatamento em 70% até 2017, o que levaria a reduções da ordem de 4,8 bilhões de toneladas de carbono. De acordo com Figueiredo, o país tem o potencial de reduzir bastante. Pode representar mais do que estão fazendo os países desenvolvidos. O Brasil, além de puxar outros emergentes para assumirem compromissos, dará ao país a condição de cobrar cortes mais agressivos dos países ricos. (texto adaptado do Jornal O Globo, agosto de 2009)

Colapso climático da civilização - 3 bilhões sem água em 2025.

Segundo o relatório da Unesco, do Exército dos EUA e do Bird, metade da população mundial deverá enfrentar violência e instabilidade social devido ao aumento do desemprego combinado à escassez de água, comida e energia, além dos efeitos cumulativos das mudanças climáticas. De acordo com o secretário geral da ONU Ban Ki-moon, o escopo e a escala dos efeitos futuros das mudanças climáticas - de alterações nos padrões climáticos à perda de rebanhos e ao desaparecimento de estados - têm implicações sem precedentes para a estabilidade social e política. Por volta de 2035, três bilhões de pessoas não terão acesso à água, diz o estudo. A urbanização maciça, a redução dos habitats animais e a concentração de rebanhos pode levar ao surgimento de novas pandemias. Segundo o relatório, já existem respostas aos nossos desafios globais, mas as decisões não estão sendo tomadas na escala necessária para combatê-los. A coordenação requerida para uma ação eficaz e adequada ainda é incipiente, e os problemas ambientais pioram mais rápido do que respostas e políticas preventivas são adotadas. Três grandes transições precisam ser feitas: o uso de água salobra na agricultura, a produção de carne de forma mais saudável e o aumento do uso de carros elétricos em relação aos movidos a gasolina. (texto adaptado do Jornal O Globo, julho de 2009)

Mudanças climáticas já matam 315 mil por ano. Número deve dobrar em 20 anos, atingindo 10% da população do planeta. Países pobres são mais afetados.

Clima desequilibrado, consequências desiguais. Um relatório divulgado pelo Fórum Humanitário Global (FHG) revela que o aquecimento global já é responsável por 315 mil mortes por ano em todo o mundo, resultantes da falta de água e alimentos. Em duas décadas esse número deve dobrar, afetando cerca de 10% da população do planeta. Segundo a entidade, que é presidida pelo ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, os habitantes dos países em desenvolvimento são os mais atingidos pelas mudanças climáticas, embora os 50 países mais pobres do mundo respondam por menos de 1% das emissões de gases do efeito estufa. Para Annan, as mudanças climáticas representam o maior desafio humanitário emergente do nosso tempo, causando sofrimento para centenas de milhões de pessoas no mundo todo. Intitulado "Anatomia de uma crise silenciosa", o estudo pede atenção especial aos chamados refugiados climáticos: 500 milhões de pessoas consideradas extremamente vulneráveis, por viverem em países pobres, propensos a secas, inundações, tempestades, elevação do nível dos mares e desertificação. Das 20 nações mais vulneráveis ao aquecimento global, 15 ficam na África. O sul da Ásia e pequenos países insulares também já estão sendo severamente afetados pelas mudanças no clima do planeta. Os prejuízos decorrentes deste problema já ultrapassam os US$ 125 bilhões por ano, mais que do que o fluxo anual da ajuda dos países ricos para os pobres, e devem chegar a U$ 340 bilhões por ano até 2030. Enquanto isso, as verbas internacionais destinadas ao combate às mudanças climáticas são de aproximadamente US$ 400 milões por ano. - Espero que todas as nações que forem a Copenhague se alinhem em torno do mais ambicioso acordo climático internacional já negociado - declarou Annan, referindo-se a Conferência da ONU sobre o clima, que vai acontecer em dezembro, na Dinamarca, quando deve ser acertado um tratado para substituir o Protocolo de Quioto. (texto adaptado do Jornal O Globo, maio de 2009)

sábado, 12 de setembro de 2009

Fuga em massa do calor - Mundo terá pelo menos 200 milhões de migrantes climáticos em 2050


Segundo um documento divulgado pela Conferência das Nações Unidas sobre o Clima em Bonn na Alemanha em junho deste ano, o número de migrantes climáticos seria entre 200 a 700 milhões de pessoas nos piores cenários em 2050. Se nada for feito, esta pode ser a maior migração humana já registrada na História. Isto já está começando a acontecer e irá se intensificar, segundo os cientistas, principalmente nas populações que vivem em deltas de grandes rios e estariam sujeitas as inudações por conta do derretimento de geleiras, aos habitantes dos desertos que podem sofrer mais com a seca e aos que moram em ilhas que podem ser submersas pela elevação do nível do mar. Segundo o relatório, nada menos que 40 estados insulares podem desaparecer se a elevação do mar ultrapassar dois metros. Nas Maldivas, uma cadeia de 1200 atóis no Oceano Índico, o governo já tem planos para abandonar algumas ilhas ou mesmo mover a populacão inteira - de 300 mil habitantes - para outro país. (texto adaptado do Jornal O Globo, junho de 2009).

O impacto do aquecimento global nos animais




As mudanças climáticas ameaçam algumas das espécies mais conhecidas da Terra. Muitos podem sofrer grandes perdas ou desaparecer caso não se combata eficiente e urgentemente os efeitos do aquecimento global. O alerta está no relatório "Mudanças Climáticas e Espécies", lançado pela WWF.
• Ursos Polares: 42% de perda de habitat e 2/3 de perda de população até metade do século. Extinsão total dentro de 75 anos.
• Elefantes Africanos: Redução nas fontes de água e comida. Perda de 20% de áreas protegidas em 2080. Sobrevivência de filhotes reduzida por seca.
• Tigres de Bengala: Mais de 70% do habitat perdido em 50 anos. Aumento no confronto entre homens e tigres.
• Orangotangos: Altas taxas de mortalidade causadas por aumento dos incêndios florestais. Perda de suprimento por água e comida. Excesso de chuva diminuirá temporada de alimentação.
• Recifes de Corais: Extinções em massa frequentes por volta de 2060. Até 80% dos corais do planeta podem morrer nas próximas décadas. Em 1998, 16% morreram.
• Cangurus: Mais de 80% de perda do habitat para algumas espécies. Aumento da vulnerabilidade às espécies invasoras.
• Pinguins: Redução de 75% da população de algumas espécies. Elevada redução de alimentos.
• Baleias e Golfinhos: Virtualmente nenhum gelo no mrar no verão da Antártica em 2040. Perda de fontes de alimentos para espécies ameaçadas.
• Albatrozes: Maior vulnerabilidade às espécies invasoras. Diminuição dos locais de acasalamento. Aumento dos casos de morte de ninhadas.
• Tartarugas Marinhas: Aumento das taxas de mortalidade de filhotes. Perda de fontes de alimento e locais para desova. (texto adaptado do Jornal O Globo, março de 2009)

Algumas das principais manchetes do Jornal O Globo sobre aquecimento global neste ano:

IRREVERSÍVEL
Aquecimento pode fazer Amazônia perder até 85% da área (março, 2009)

MAIS TEMPORAIS, MENOS GAROAS
Aquecimento global altera regime de chuvas no país com danos para cultivos (março, 2009)

AQUECIMENTO LETAL
Mudanças climáticas aumentam mortalidade de idosos nas metróples brasileiras (abril, 2009)

DESEQUILÍBRIO NO PARAÍSO
Árvores da Mata Atlântica mudam e florescem mais depressa (abril, 2009)

NOVA AMEAÇA NOS CÉUS
Descarga elétrica mais duradoura causa prejuízos para rede de transmissão (maio, 2009)

ESTUDO DIZ QUE FURACÕES ESTÃO MAIS FREQUENTES E INTENSOS NO ATLÂNTICO
Pior atividade em mil anos pode ser causada pelo aquecimento global (2009)

DEGELO ANTÁRTICO PODE ELEVAR MAR EM CINCO METROS
Aquecimento amolia os efeitos dos ciclos naturais da região (2009)

VENEZA PODE SUBMERGIR COM AQUECIMENTO
Barreiras não conseguiriam deter avanço das águas (2009)

ESPANHA JÁ PERDEU 90% DE SUAS GELEIRAS
Problema ligado ao aquecimento global trará escassez de água (2009)

Para apreciar, refletir e rir!

Sem palavras para expressar tamanha harmonia e beleza...

Pingú retorna à casa!

Amor de bicho

Aumenta que isso aí é rock'n roll!!!

Os primeiros passos rumo à sustentabilidade

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

  • Que é 90 milhões o número de celulares desativados e não reciclados no Reino Unido?
  • Que os jovens brasileiros parecem estar mais cientes do problema da escassez de água? Jovens entre 16 a 24 anos tomam banho em cerca de 13 minutos, dois a menos que 2008.
  • Que o documentário "Uma Verdade Inconveniente" vai virar ópera em 2011?
  • Que o Brasil é possuidor dos únicos recifes de corais do Atlântico Sul e o extremo sul da Bahia é a maior e mais rica área?

De olho no Brasil!

Justiça proíbe Ethernit de comercializar produtos com amianto no Estado do Rio

Apesar de existir a lei estadual que impede o comércio do produto no estado, o amianto circula livremente. Causador de doenças como câncer de pulmão e da pleura (mebrana que reveste o pulmão) e da abestose, o chamado pulmão de pedra, o amianto é proibido em mais de 40 países. No Brasil, já fez mais de duas mil vítimas somente por mesotelioma (câncer da pleura). Além de trabalhadores que manuseiam o produto nas fábricas e na construção civil, os parentes também podem adoecer ao ter contato com a fibra trazida nos uniformes. Em 2003, o governo federal chegou a acenar com o banimento da fibra no Brasil. Mas voltou atrás e manteve o uso controladdo. Mesmo assim, houve uma divisão do governo. Pelo banimento, ficaram os ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho e Meio Ambiente. Pelo uso controlado, votaram Minas e Energia e Desenvolvimento. (Texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

Estudos mostram que 86% dos crimes ambientais na Amazônia Legal ficam sem punição

É o que revela a pesquisa inédita do Instinuto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Os dados mostram que um criminoso ambiental tem apenas 14% de chances de sofrer punição ao fim do processo. E a pena pode ser substituída por doação de cestas básicas. No total, 42% da Amazônia são áreas protegidas, metade delas indígenas e o restante, unidades de conservação. Segundo o Imazon, a proteção passiva dessas áreas não é mais suficiente para que a lei seja cumprida. Nos últimos anos, o desmate se acelerou: só em 2008, 84% das áreas protegidas já estavam nas fronteiras da pecuária e do extrativismo da madeira, próximas a novas estradas. Segundo os advogados que participam do levantamento, a impunidade começa por causa da demora na comunicação dos crimes pelos órgõas responsáveis, dificultando inclusive a coleta de provas do crime ambiental. Depois, quando o caso se transforma em inquérito e deveria ser investigado, espera nas filas de procedimentos. O Imazon afirma que a PF enfrenta uma enorme escassez de recursos na Amazônia. As fases de interrogatórios são as mais longas. O Ministério Público diz que, além da falta de estrutura, há alta rotatividade de procuradores no interior. O estudo mostra que, quando a pena chega a ser finalmente determinada, em muitos casos ela não é conectada ao dano ambiental, o que seria exigência da Lei de Crimes Ambientais. Penas alternativas, como doações de cestas básicas a entidades beneficentes, são aplicadas em vez da reparação do próprio dano, como replantio da floresta. O motivo da desconexão, segundo a pesquisa, pode ser o desconhecimento do Ministério Público e do Judiciário sobre iniciativas de conservação. (texto adaptado do Jornal O Globo, junho de 2009)

Rio receberá quase R$ 1 bilhão para investir em meio ambiente

Este dinheiro será investido na área ambiental, já que esta é considerada essencial para uma boa avaliação da candidatura da cidade a sede das Olimpíadas de 2016. Serão R$ 650 milhões para obras de despoluição da Bacia de Jacarepaguá e Barra da Tijuca e da Baía de Guanabara, incluindo São Gonçalo - que passará a ter sua Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) funcionando adequadamente - e Baixada Fluminense. Além dos R$ 340 milhões destinados pelo governo federal através do PAC Drenagem à Bacia de Jacarepaguá, o Rio vai receber R$ 990 milhões para recuperar duas regiões que abrigariam mais de 50% das competições. Espera-se que, mesmo que a cidade não seja a vencedora, este dinheiro continue a ser destinado para obras tão importantes para a sustentabilidade do Rio de Janeiro. (texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

MP 458, que fim levou?

De certa forma, funcionaram as manifestações e abaixo-assinados, embora ainda tenha ficado aquém do desejo dos ambientalistas. O presidente Lula sancionou a lei sobre a regularização fundiária de terras da Amazônia, com veto ao artigo 7º, que permitia a transferência de áreas da União a pessoas jurídicas e a prepostos (que exploram a terra em nome de terceiros). Segundo o governo, a proposta original era viabilizar a regularização fundiária de áreas de pequeno e médio porte exploradas diretamente por seus ocupantes. O Congresso ampliou essa possibilidade, incluindo pessoas jurídicas e terras exploradas por prepostos, o que, na avaliação do governo, torna impossível "prever seus impactos para o desenvolvimento do processo de regularização fundiária, uma vez que não há dados que permitam aferir a quantidade e os limites das áreas ocupadas que se enquadram nessa situação". A ex-senadora do PT Marina Silva defendeu um acompanhamento desses processos de regularização. Num primeiro momento a expectativa do governo é regularizar cerca de 300 mil posseiros. (Texto adaptado do Jornal O Globo, junho de 2009)

O cuidado com sua saúde e a do meio ambiente

Orgânicos crescem 20% no estado do Rio

Depois de São Paulo, o Rio de Janeiro é o 2º maior mercado consumidor de produtos orgânicos. Somente em 2008 o crescimento foi de 20% - o mesmo rítmo de países desenvolvidos. Hoje já são cerca de 200 produtores no estado. Os consumidores cada vez mais procuram os orgânicos por terem uma forte consciência social e ambiental, preocupando-se com a saúde e o bem estar de suas famílias e com o planeta. Nos EUA e na Europa já existem supermercados dedicados aos orgânicos e no Brasil esta tendência está aumentando. O projeto OrganicsNet, da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), criou um portal de apoio aos agricultores, entrando no ar em março de 2008. No início eram somente 9 participantes em todo o estado. Atualmente já são 25 no Brasil interio. No site, cada participante tem sua página e um catálogo de produtos a oferecer. Há ainda informações sobre rotulagem, como exportar e uma cartilha para interessados nesse mercado. Uma rede foi criada e quem aderiu ao projeto já teve uma aumento de até 40% na produção. Para participar do portal que conta com o apoio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), é necessário que a empresa seja certificada. Existem 22 certificadoras no Brasil. A partir de 2010 haverá um selo do Ministéio da Agricultura e todas as certificadoras terão que passar pelo crivo do Inmetro. O mercado mundial de orgânicos movimenta em torno de US$ 40 bilhões, com taxa anual de crescimento de 10 a 20% no países desenvolvidos. (texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)

Anvisa alerta que frutas e hortaliças têm índices alarmantes de agrotóxicos

O pimentão é o alimento com a maior contaminação por agrotóxicos no Brasil, de acordo com o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) divulgado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O morango, a uva, e a cenoura também apresentaram alto índice de irregularidades: mais de 30% das amostras tiveram problemas. Só para se ter uma idéia, no caso do pimentão, o índice chegou a 64,36%. A pesquisa revelou ainda que pesticidas proibidos continuam a ser aplicados e há casos de uso excessivo de agrotóxicos em algumas plantações. Em 2008 o Brasil tornou-se o maior consumidor do mundo em agrotóxicos. Estes produtos podem causar graves problemas à saúde humana, inclusive doenças como câncer e má formação fetal. Uma boa alternativa, apesar de ainda serem bem mais caros, são os produtos orgânicos, que, além de não possuírem agrotóxicos, há toda uma preocupação ambiental envolvida em sua produção, desde o bom uso do solo e da água à técnicas de higienização e respeito ao ecossistema local. Alimentos orgânicos fazem bem à saúde a ao meio ambiente. Entretanto, por ainda serem bastante dispendiosos, outra alternativa de segurança na hora de consumir alimentos cultivados com agrotóxicos é o seguinte: antes de serem lavados, os alimentos devem ser colocados na geladeira por duas horas, recomendam especialistas. Isso é necessário porque as frutas e as hortaliças, quando em contato com água na mesma temperatura, absorvem as impurezas que estão na casca. Então, para evitar esse risco, elas precisam estar geladas na hora que forem lavadas. Ainda em baixa temperatura, as frutas e as hortaliças devem ser colocadas numa solução de uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água. Ou, se preferir, numa solução de 50ml de vinagre para cada litro de água. Os alimentos devem permanecer submersos por 10 minutos. Ainda há a opção de deixá-los de molho em água com pastilhas de cloro. (texto adaptado do Jornal Oglobo, abril de 2009)

Plantas asiáticas que originaram frutas comuns em todo o mundo desaparecem

Os ancestrais silvestres de algumas das frutas mais populares do planeta, como a maçã, correm o risco de extinção. É o que revela a Lista Vermelha da Ásia Central, feita pela Ong Fauna e Flora Internacional, que identifica 44 espécies ameaçadas no Quirguistão, Cazaquistão, Uzbequistão e Tadjiquistão, todas ex-repúblicas soviéticas. Segundo os estudos, nos últimos 50 anos 90% das florestas da região foram destruídas. A exploração excessiva e o desenvolvimento urbano são as maiores ameaças a esse ambiente, isto sem contar com as mudanças climáticas que já podem ser sentidas em todo o mundo. Esta região da Ásia Central é conhecida como Jardim do Éden por abrigar mais de 300 espécies endêmicas de frutas selvagens, entre maçãs, cerejas, abricós, ameixas e damascos. Por causa da sua geografia montanhosa, as frutas silvestres apresentam grande variedade genética e a segurança da produção de alimentos no futuro depende de preservarmos esta variedade, freiando urgentemente o desmatamento e cuidando para que o clima não interfira mais na produção. (Texto adaptado do Jornal O Globo, 2009)