Cinco
grandes propostas foram formuladas para qualificar os passos iniciais rumo a
uma “economia verde”:
1 –
Rever o PIB como indicador-mor e fetiche do desenvolvimento
2 –
Reformar sistemas de tributos/subsídios ambiental e socialmente regressivos, substituindo-os
pela taxação da intensidade de carbono. Acabar com os subsídios aos derivados
de petróleo, e alocar boa parte dessa verba para compensação social para
enfrentar aumentos de preços que isso provocaria.
3 - Un
New Deal verde planetário: um grande investimento público de governos e bancos
multilaterais em inovação tecnológica, energias limpas, mega reflorestamentos,
reconversão de sistemas de transporte e saneamento básico gerando milhões de
empregos.
4 –
Reconhecer o valor econômico dos serviços ambientais prestados pelos
ecossistemas.
5 – Uma
“Bretton Woods do baixo carbono” para uma nova ordem financeira global, com
produtos financeiros e conversibilidade de moedas lastreados na redução de
carbono tentando trazer parte esse trilhões de dólares da bolha financeira
internacional para uma economia produtiva de baixo carbono.
Fonte: Merval Pereira - O Globo , em junho de 2012
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