quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

COP 16 - Cancún - Pequenos avanços




A COP-16 terminou apenas com definições genéricas para o corte de emissões de gases de efeito estufa, não ficando claro como, quanto e quando. Ficaram estabelecidos compromissos vagos e sem valor legal. Porém, alguns pequenos avanços foram registrados. Abaixo está o resumo das principais conquistas:

• Kioto continua, ainda sem novos compromissos. Novas decisões sobre Pós-Kioto somente em 2011 na África.
• Acordo assinado: pela primeira vez os países da ONU reconhecem que os mecanismos adotados até agora não foram suficientes para estabilizar o clima e assinam um acordo formal sobre o tema.
• Criação do Fundo Verde que havia sido delineado em Copenhague: US$ 30 bilhões nos 3 primeiros anos, totalizando US$ 100 bilhões até 2020, sendo inicialmente gerido pelo Banco Mundial. Este fundo, que será financiado pelos países ricos, servirá para alavancar projetos de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento.
• Confirmado que o limite máximo de aumento de temperatura não deverá ultrapassar 2ºC, sendo que já tivemos um aumento de 0,7/0,8ºC desde a Revolução Industrial.
• Criaram-se regras para o REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação).
• Transferência de tecnologias de baixo carbono e ajuda de especialistas para o países mais pobres.
• EUA, China e todos os maiores emissores de gases de efeito estufa serão inspecionados. O objetivo é assegurar que os cortes sejam feitos. Porém, ainda é um acordo sem regras específicas.
• Uma revisão científica dos progressos do combate ao aquecimento global será feita em 5 anos.

Fonte: Jornal O Globo - dezembro de 2010.

A seguir, dois artigos que esclarecem melhor estas questões:

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